INCC-M

Custo da construção desacelera para 0,61% em setembro

Por Redação - Em 25/09/2024 às 11:53 AM

A desaceleração observada foi impulsionada pela categoria de Materiais, Equipamentos e Serviços, que passou de 0,69% para 0,59%

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) apresentou uma leve desaceleração na passagem de agosto para setembro, caindo de 0,64% para 0,61%, conforme divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira, 25. Apesar desse arrefecimento mensal, a taxa acumulada em 12 meses subiu para 5,23%, comparada aos 4,84% registrados até o mês anterior, indicando uma tendência de aceleração nos custos da construção civil.

A desaceleração observada foi impulsionada pela categoria de Materiais, Equipamentos e Serviços, que passou de 0,69% para 0,59%. Em contrapartida, a Mão de Obra registrou uma aceleração, subindo de 0,57% para 0,64%.

Os principais fatores que contribuíram para a queda do INCC-M em agosto foram a diminuição nos preços de condutores elétricos (-0,16% para -1,14%), impermeabilizantes (0,07% para -0,46%), portas e janelas de madeira (0,02% para -0,28%), argamassa (0,63% para -0,26%) e tela de proteção para fachada (0,09% para -0,25%).

Por outro lado, itens como vergalhões e arames de aço ao carbono, que saltaram de 0,79% para 1,61%, e mão de obra especializada, como pedreiro (0,73% para 0,76%) e ferreiro (0,29% para 0,87%), contribuíram para a elevação do índice.

Em relação às capitais pesquisadas, cinco das sete apresentaram desaceleração no INCC-M entre agosto e setembro. Brasília, por exemplo, passou de 0,30% para 0,20%, enquanto Belo Horizonte caiu de 0,39% para 0,29%. Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre também registraram queda, com taxas de 0,61% para 0,60%, 0,96% para 0,58% e 1,37% para 1,23%, respectivamente. As exceções foram Salvador e São Paulo, que mostraram aceleração nos custos, subindo de 0,46% para 0,49% e de 0,51% para 0,64%, respectivamente.

Com esses dados, a FGV ressalta que, embora a desaceleração mensal do INCC-M seja um indicativo positivo, a tendência de alta acumulada em 12 meses deve ser monitorada de perto, dado seu impacto potencial sobre o setor da construção civil e a economia como um todo.

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