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Nesta quarta-feira, 25, o candidato à Prefeitura de Fortaleza pelo PT, Evandro Leitão, fez críticas à gestão atual, acusando a Prefeitura de manter um grande número de terceirizados sem exercer suas funções. Segundo Leitão, a administração municipal conta com cerca de 30 mil terceirizados, dos quais “boa parte” não estaria trabalhando.

Ele destacou o impacto dessa situação para os contribuintes, afirmando que os tributos pagos pelos fortalezenses estão sendo usados para manter pessoas que não exercem suas funções. “A Prefeitura de Fortaleza hoje é um cabide de emprego, você sabe quantos empregos terceirizados têm a Prefeitura hoje? Pessoas que não trabalham, que estão na folha (de pagamento) todo mês. Você é contribuinte, irmão e irmã fortalezense, que paga seus tributos. Você sabe o que isso significa pro seu bolso?” indaga Evandro.

“30 mil terceirizados Fortaleza tem. Boa parte sem trabalhar. Eu não posso dizer que são todos porque posso estar sendo leviano, mas boa parte sem trabalhar”, disse o candidato durante entrevista ao O Povo News.

Leitão ressaltou, no entanto, que sua intenção não é promover uma “caça às bruxas”, mas realizar uma avaliação cuidadosa caso seja eleito. Ele defendeu que é necessário analisar o quadro de terceirizados, mas sem causar instabilidade para os trabalhadores. Questionado sobre a possibilidade de fazer um “pente fino” na folha de pagamento, o candidato reiterou que sua abordagem será de cautela.

Em resposta às declarações de Leitão, a assessoria da Prefeitura de Fortaleza negou as afirmações do candidato, classificando-as como “erradíssimas”. Segundo o Município, o número de terceirizados é de 15 mil, e não 30 mil, como sugerido por Leitão.

A assessoria também defendeu que esses trabalhadores atuam em setores essenciais como saúde, educação e limpeza urbana. A equipe da Prefeitura ainda questionou o número de terceirizados na Assembleia Legislativa, ressaltando que o modelo de contratação foi implementado por Evandro Leitão enquanto presidente da Casa. As informações são do jornal O Povo.