MERCADO

Ibovespa recua 0,45%; Vale e Petrobras sobem

Por Redação - Em 25/09/2024 às 9:31 PM

Dólar Foto Agência Brasil

O dólar comercial subiu 0,23%, alcançando R$ 5,47 FOTO: Agência Brasil

O Ibovespa encerrou o dia com queda de 0,43%, aos 131.586,45 pontos, uma perda de 569,45 pontos. O dólar comercial subiu 0,23%, alcançando R$ 5,47. No entanto, os juros futuros apresentaram queda em toda a curva.

Entre as notícias positivas, o Banco Central da China reduziu a taxa de seu instrumento de empréstimo de médio prazo, em um movimento alinhado às medidas de estímulo econômico anunciadas anteriormente. Além disso, a prévia da inflação de setembro, o IPCA-15, desacelerou para 0,13%. A taxa acumulada nos últimos 12 meses é de 4,12%, abaixo dos 4,35% do período anterior.

Apesar dessas informações, o Ibovespa não reagiu positivamente, em parte devido aos riscos associados ao mercado de trabalho e possíveis efeitos climáticos sobre os preços de alimentos e energia. O minério de ferro avançou mais de 4% em resposta aos estímulos da China, beneficiando a Vale (VALE3), que subiu 0,45%. No entanto, as siderúrgicas tiveram desempenho misto, com a CSN (CSNA3) e Usiminas (USIM5) apresentando ganhos menores do que no dia anterior, enquanto Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) registraram quedas.

A Petrobras (PETR4) teve alta de 0,73%, embora o petróleo internacional tenha caído. A PRIO (PRIO3) recuou 3,72% após anunciar negociações para compra de fatia no campo de Peregrino.

No setor financeiro, a B3 (B3SA3) caiu 3,34%, pressionando o IBOV. O Banco do Brasil (BBAS3) também teve queda de 0,29%, apesar do otimismo do Morgan Stanley. Bradesco (BBDC4), Itaú Unibanco (ITUB4) e Santander (SANB11) apresentaram altas.

O Cade aprovou a compra da Marfrig (MRFG3) pela Minerva (BEEF3), mas as ações das empresas reagiram de forma oposta. A BRF (BRFS3) subiu 2,39% após a Moody’s elevar sua nota de crédito. A Azul (AZUL4) teve rebaixamento pela Fitch, mas terminou o dia com leve alta de 0,20%.

A Eletrobras (ELET3) caiu 1,24% após a AEEL entrar com ação civil contra a empresa por omissão de informações.

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