LEVE ALTA

Endividamento das famílias atinge 47,9%, aponta Banco Central

Por Redação - Em 27/09/2024 às 9:50 AM

Economia, Moeda Real,dinheiro, Calculadora

Os dados do Banco Central para julho mostram que o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional ficou em 26,6%

O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro alcançou 47,9% em julho, um leve aumento em relação aos 47,7% de junho. O recorde histórico, segundo o Banco Central (BC), foi em julho de 2022, quando atingiu 50,1%. Excluindo as dívidas imobiliárias, a taxa de endividamento subiu de 29,9% em junho para 30,0% em julho.

O programa Desenrola Brasil, que encerrou em maio, beneficiou 15,06 milhões de pessoas ao permitir a negociação de R$ 53,07 bilhões em dívidas, equivalendo a 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB). O Ministério da Fazenda informou que a inadimplência entre a população mais vulnerável teve uma redução de 8,7%, atingindo 5 milhões de pessoas que negociaram R$ 25,43 bilhões em débitos.

Os dados do Banco Central para julho mostram que o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) ficou em 26,6%, subindo de 26,2% em junho. O pico da série foi registrado em junho de 2023, com 28,4%. Excluindo os empréstimos imobiliários, o comprometimento da renda variou de 24,1% para 24,5% entre junho e julho.

Em relação ao crédito, o estoque de operações direcionadas para habitação no segmento pessoa física aumentou 1,2% em agosto, totalizando R$ 1,123 trilhão. No acumulado de 12 meses até agosto, o crédito para habitação cresceu 12,3%.

O estoque de operações de crédito livre para a compra de veículos por pessoa física também avançou, registrando um crescimento de 1,9% em agosto, alcançando R$ 327,305 bilhões. No período de 12 meses até agosto, essa variação foi de 19,1%.

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