4ª mais cara do País
Fortaleza lidera campanhas eleitorais mais caras do Nordeste com R$ 57,8 milhões
Por Redação IN Poder - Em 02/10/2024 às 6:35 PM
Fortaleza lidera como a cidade com a campanha eleitoral mais cara do Nordeste na disputa pela Prefeitura, conforme dados declarados pelos candidatos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ao todo, as campanhas na capital cearense somam R$ 57,8 milhões, destacando-se não apenas na região, mas também no cenário nacional. Essa quantia coloca Fortaleza como a quarta campanha mais cara do Brasil, atrás apenas de São Paulo (R$ 140 milhões), Belo Horizonte (R$ 75 milhões) e Rio de Janeiro (R$ 59,1 milhões).
Os números revelam uma disparidade em relação a outras capitais nordestinas. Em Recife, por exemplo, os candidatos arrecadaram R$ 25,9 milhões, enquanto em Salvador, a soma atingiu R$ 14,8 milhões. São Luís, outra capital de destaque na região, contabilizou R$ 10,6 milhões. Mesmo somando os valores das três maiores cidades do Nordeste, o total ainda não ultrapassa o montante movimentado em Fortaleza.
Além disso, Aracaju também se destacou, com R$ 22 milhões arrecadados, colocando-a em terceiro lugar no ranking da região. Esse volume de recursos demonstra o peso das campanhas em algumas capitais nordestinas, onde o investimento em propaganda eleitoral tem sido crescente, especialmente em redes sociais e eventos eleitorais.
O cenário em Fortaleza é impulsionado pelos grandes partidos que veem na eleição municipal uma oportunidade estratégica. O PDT, que governa a capital, tem direcionado recursos substanciais para a candidatura de José Sarto, enquanto o PL aposta em André Fernandes. O União Brasil e o PT também são protagonistas, com Capitão Wagner e Evandro Leitão, respectivamente, recebendo aportes significativos.
Outro fator que contribui para os altos valores na campanha é o investimento em publicidade digital, com os candidatos fortalezenses ganhando destaque nacional. O aumento do uso das redes sociais como principal plataforma de comunicação política tem ampliado a visibilidade dos candidatos, além de elevar os custos envolvidos na corrida eleitoral da capital cearense.