Líder do Governo

Romeu Aldigueri sobre pedetistas que apoiam André Fernandes: “Vingança nascida de um fracasso”

Por Redação IN Poder - Em 12/10/2024 às 7:41 PM

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Foto: Divulgação

Romeu Aldigueri, líder do Governo na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), criticou duramente o apoio de parte do PDT ao candidato bolsonarista André Fernandes (PL) no segundo turno em Fortaleza. Aldigueri, que faz parte do grupo de deputados estaduais que deixará o partido após o racha interno, classificou o movimento como uma “retaliação” impulsionada por uma derrota política anterior. Segundo ele, a postura desses membros do PDT reflete a incapacidade de aceitar o insucesso eleitoral.

Em sua fala, Aldigueri destacou que os apoiadores de Fernandes dentro do PDT estão colocando suas frustrações pessoais acima dos interesses da população. O parlamentar fez referência à exclusão da ex-governadora Izolda Cela da disputa pela reeleição, atribuindo a isso a origem dos conflitos que dividem o partido. Para ele, a aliança com o bolsonarismo é uma tentativa de vingança daqueles que, segundo suas palavras, não aceitaram o resultado das eleições anteriores.

Aldigueri ressaltou que a escolha de apoiar André Fernandes desconsidera uma série de ações e declarações polêmicas associadas ao bolsonarismo. Ele mencionou episódios como a negação da ciência durante a pandemia, ataques às instituições democráticas e o incentivo ao ódio. Para o líder governista, esses pontos foram “esquecidos” pelos pedetistas que optaram por apoiar o projeto de Fernandes.

Além de criticar o alinhamento político, Aldigueri reforçou sua confiança de que a população de Fortaleza saberá escolher o candidato que representa os valores que defendem a democracia e o bem-estar social. Evandro Leitão, candidato apoiado pelo grupo de Aldigueri, aparece como a principal alternativa para manter esses princípios, segundo o deputado.

O rompimento no PDT teve início durante as eleições estaduais de 2022, quando Roberto Cláudio foi escolhido para disputar o governo, deixando Izolda Cela fora da corrida. Desde então, o partido sofreu diversas deserções, tanto na Assembleia quanto em prefeituras e câmaras municipais.

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