NOVA LIDERANÇA

Haddad prevê “boas surpresas” na relação entre a Fazenda o o Banco Central

Por Redação - Em 14/10/2024 às 10:06 AM

Fernando Haddad Foto Agência Brasil

O ministro se mostrou otimista quanto ao futuro, citando os esforços recentes do Banco Central que podem levar a avanços positivos a partir do próximo ano FOTO: Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou, nesta segunda-feira (14), que a estabilização da dívida em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) depende não apenas de sua pasta, mas também do Banco Central (BC), uma vez que a elevação das taxas de juros aumenta o custo de financiamento do país. Durante o evento Macro Vision, promovido pelo Itaú BBA, Haddad ressaltou a importância de uma colaboração estreita entre a Fazenda e o BC, prevendo “boas surpresas” para o próximo ano.

Com a mudança de liderança no Banco Central em janeiro, Gabriel Galípolo assumirá a presidência no lugar de Roberto Campos Neto. “A relação entre a dívida e o PIB não é uma responsabilidade exclusiva da Fazenda. Sempre defendi que essas políticas devem operar como dois braços de um mesmo organismo. Essa metáfora é bastante apropriada. Precisamos trabalhar em conjunto”, afirmou Haddad.

O ministro se mostrou otimista quanto ao futuro, citando os esforços recentes do Banco Central que podem levar a avanços positivos a partir do próximo ano.

Haddad também criticou análises sobre a política fiscal que ignoram decisões judiciais que beneficiam as contas públicas. Ele destacou que a formação de uma junta entre Fazenda, Planejamento e Advocacia-Geral da União (AGU) para levar ao Supremo Tribunal Federal (STF) as consequências econômicas de decisões judiciais resultou na eliminação de R$ 1,4 trilhão em riscos judiciais para as finanças do país.

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