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A Justiça Eleitoral determinou que a deputada estadual Emília Pessoa (PSDB) retire de suas redes sociais uma publicação em que acusa o candidato Waldemir Catanho (PT) de compra de votos e invasão de domicílio. A decisão foi tomada pela juíza Thémis Pinheiro Murta Maia, que considerou o conteúdo do vídeo, publicado no Instagram da parlamentar, difamatório. A pena em caso de descumprimento é uma multa diária de R$ 2 mil. A postagem já foi removida do perfil de Emília.

A publicação de Emília foi parte de uma série de postagens também replicadas em outros perfis, incluindo o de Leandro Leal de Oliveira, que teria relações com Naumi Amorim (PSD), adversário de Catanho no segundo turno da disputa pela prefeitura de Caucaia. A deputada declarou apoio a Naumi Amorim na etapa final das eleições, o que gerou ainda mais tensão entre os dois grupos políticos.

A juíza argumentou que a postagem violou os direitos à honra e à imagem de Catanho, configurando uma propaganda eleitoral caluniosa. Por essa razão, determinou a remoção do conteúdo, mas rejeitou o pedido de proibição de futuras postagens por parte de Emília Pessoa. A decisão foi parcial, atendendo apenas ao pedido de retirada do vídeo.

A defesa de Catanho também solicitou direito de resposta, mas a magistrada informou que essa questão será analisada em uma sentença futura, levando em consideração o caráter compensatório da medida. Por enquanto, a ação se limita à remoção do conteúdo considerado ofensivo.