DESEMPENHO HISTÓRICO

Fortaleza deve superar R$ 6 bi em vendas segundo demonstra o Flash Imobiliário

Por Marcelo - Em 25/10/2024 às 1:47 PM

O Flash Imobiliário de setembro revelou que o mercado imobiliário de Fortaleza e Região Metropolitana está prestes a encerrar 2024 com um marco histórico: superar, pela primeira vez, os R$ 6 bilhões em vendas. Até o dia 30 do mês passado, o Valor Geral de Vendas (VGV) acumulado já alcançou R$ 4,85 bilhões, referente à comercialização de 10.516 unidades, destaca o levantamento de inteligência de mercado divulgado nesta sexta-feira (25).

Segundo Ricardo Bezerra, sócio-diretor da Lopes Immobilis, o dinamismo do mercado imobiliário na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) mantém um ritmo aquecido. “O terceiro trimestre de 2024 foi extraordinário, e temos visto notícias muito positivas a cada mês. Chegamos ao final de setembro com vendas quase 50% superiores ao mesmo período do ano passado, atingindo R$ 4,9 bilhões em números redondos. Com o último trimestre pela frente, é muito provável que superemos a marca dos R$ 6 bilhões vendidos na capital cearense”, afirma.

Mercado imobiliário de Fortaleza e sua Região Metropolitana segue em franca expansão

Em setembro, o mercado residencial vertical teve três lançamentos de destaque: Casa Mauá (Moura Dubeux), Bothanic (Marquise) e Piazza (Coliseo), com localizações no Meireles e Guararapes. Os empreendimentos somam 449 unidades e um VGV de R$ 527 milhões. Além disso, o levantamento da Lopes mostrou que o desempenho do segmento foi notável, com a venda de 478 unidades (+61%) e um VGV de R$ 474 milhões, representando o melhor resultado para um mês de setembro nos últimos dez anos, excluindo as vendas do Minha Casa Minha Vida (MCMV).

Mais segmentos

O segmento de salas comerciais também apresentou crescimento, com 27 unidades vendidas (+42%) e um VGV de R$ 14 milhões (+55%), alcançando um índice de Vendas Sobre Oferta (VSO) de 11%. Com apenas 208 unidades em estoque, o momento é propício para novas oportunidades às construtoras. “Alguns lançamentos estão previstos para o final de 2024 e início de 2025, como o BS Steel. Quem lançar, certamente venderá, pois Fortaleza possui a economia mais pujante do Nordeste”, enfatiza Bezerra.

O mercado de segunda moradia, composto por imóveis de praia, registrou a venda de 32 unidades (+7%) e um VGV de R$ 27 milhões (+8%), demonstrando uma desaceleração neste segmento. Enquanto isso, o residencial horizontal apresentou uma retração, com cinco unidades comercializadas (-58%) e um VGV de R$ 3 milhões (-57%).

O segmento de loteamentos, recém-incorporado ao Flash Imobiliário, revelou-se uma alternativa promissora no mercado da RMF. Foram vendidas 367 unidades em setembro, somando um VGV de R$ 74 milhões e um VSO de 9,59%. Destaque para o empreendimento Palmeira Buriti, da Montenegro Urbanismo, que esgotou os 118 lotes no bairro Mondubim em apenas uma hora.

Crescimento contínuo

O segmento econômico – composto por imóveis do Minha Casa Minha Vida (MCMV) -, mostrou vigor com três lançamentos em setembro, totalizando R$ 222 milhões e 990 unidades nos bairros Passaré, Messejana e Barra do Ceará. A alta performance se confirmou com a comercialização de 778 unidades (+11%), alcançando um VGV de R$ 177 milhões (+13%) e um impressionante VSO de 15%. No acumulado do ano, o econômico registrou 6.872 unidades vendidas (+65%) e um VGV de R$ 1,52 bilhão (+63%), reafirmando seu papel de destaque no mercado.

Pipeline

Com um VGV acumulado de R$ 4,854 bilhões e 10.516 unidades vendidas até setembro, o mercado imobiliário cearense está a caminho de superar os R$ 6 bilhões em vendas pela primeira vez. “Esse feito é inédito e sublinha a força do mercado de Fortaleza, maior PIB do Nordeste, refletindo a grandeza e o espírito empreendedor do povo cearense“, conclui Ricardo Bezerra.

O relatório também indicou que a meta de lançamentos para 2024 está próxima de ser alcançada, com 83% do volume previsto já realizado. Foram lançadas 8.978 das 10.753 unidades projetadas, correspondendo a um VGV de R$ 4,65 bilhões, próximo dos R$ 5,67 bilhões que haviam sido previstos no início deste ano.

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