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Lula defende regulamentação rigorosa para apostas esportivas e aponta riscos de manipulação
Por Redação IN Poder - Em 11/11/2024 às 12:42 PM
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu, em conversa recente com os senadores Jorge Kajuru (PSB-GO) e Leila Barros (PDT-DF), a regulamentação rigorosa do setor de apostas esportivas no Brasil. Afirmando que o país não pode tolerar manipulações nos resultados esportivos, Lula destacou que o governo poderá, se necessário, extinguir as casas de apostas caso a legislação em estudo não alcance os resultados desejados. A declaração foi feita durante entrevista dada a RedeTV!.
Em sua fala, Lula comentou o impacto de casos recentes envolvendo atletas brasileiros investigados por manipulação de resultados no futebol. Segundo o presidente, esses episódios colocam em risco a credibilidade dos esportes e afetam negativamente a sociedade. “Esses jovens que jogam no exterior não podem se envolver em fraudes. Está em jogo o tipo de ser humano que queremos formar”, pontuou Lula, em defesa de um setor mais transparente.
Além de abordar as apostas esportivas, Lula também comentou sua postura diplomática diante da eleição de Donald Trump nos Estados Unidos. O presidente afirmou que, apesar das divergências ideológicas, pretende manter uma relação institucional sólida com o governo norte-americano, respeitando a decisão soberana do povo dos Estados Unidos. “Não é uma questão de simpatia pessoal; o importante é uma relação civilizada entre as nações”, declarou.
Lula mencionou ainda os laços históricos do Brasil com os Estados Unidos, relembrando os contatos que manteve com ex-presidentes americanos, como George W. Bush e Barack Obama, em seus mandatos anteriores. Com isso, Lula sinaliza uma política externa voltada para a continuidade das relações diplomáticas, visando parcerias estratégicas e estabilidade internacional, mesmo em cenários de mudança política.
A declaração do presidente sobre a regulamentação das apostas e as relações exteriores ecoa em um contexto de grande atenção do governo às políticas de segurança e transparência.