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O senador Cid Gomes (PSB-CE) afirmou nesta terça-feira, 12, que não acompanha as discussões sobre a eleição para a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece). Segundo o parlamentar, as decisões sobre a sucessão devem ser tratadas no âmbito do Legislativo, em harmonia com o Poder Executivo.

Em entrevista, Cid comentou que o PSB, seu partido, não se reuniu para formalizar uma posição sobre o tema e que ele não foi consultado a respeito. Ao ser questionado sobre o possível apoio da base aliada ao nome de Fernando Santana (PT), atual primeiro vice-presidente da Alece, para suceder o deputado Evandro Leitão (PT) na presidência, o senador adotou uma postura cautelosa.

“Eu não sou nem de uma nem de outra. O PSB não se posicionou, não fez nenhuma reunião, não tem uma posição formal em relação a isso. Não me pediram, eu não tenho conhecimento”, afirmou.

Cid também comentou sobre o apoio que deu ao PT nas eleições de 2022. Ele lembrou que, apesar de seu partido à época, o PDT, ter candidatos próprios, ele declarou voto em Lula no segundo turno para a presidência e, em uma eventual segunda fase das eleições estaduais, votaria em Elmano de Freitas para o governo do Ceará.

Segundo ele, durante a campanha, buscou mobilizar prefeitos do interior em favor da candidatura petista. “E o Evandro eu não votei (o senador tem domicílio eleitoral em Sobral), mas trabalhei, procurei ajudar no primeiro [turno], menos tempo, porque eu estava envolvido em campanhas do Interior e sempre destaquei mais tempo para o Interior. Mas no segundo turno eu fiquei, em tempo integral, procurando mobilizar lideranças do interior para ajudar na Capital”, finalizou em entrevista ao O Povo.