CULTURA
Londres é o tema do quarto volume de Gucci Prospettive
Por carol - Em 18/11/2024 às 12:44 AM
Um lugar de contrastes, uma cidade cosmopolita onde mundos diversos coexistem e interagem em uma troca criativa contínua: Londres é o tema do quarto volume de Gucci Prospettive, a série de livros criada pelo Diretor Criativo, Sabato De Sarno, para explorar os universos expressivos que orbitam em torno da moda e das coleções da Gucci.
Londres foi uma escolha instintiva por seu espírito livre e acolhedor. “Quando chegou a hora de decidir o destino para a minha primeira coleção Cruise, Londres foi uma escolha natural. Esta cidade teve um grande impacto para mim, me acolheu e me ouviu em um momento da minha vida em que me sentir compreendido fez toda a diferença no meu caminho. O mesmo vale para Guccio Gucci, cuja história se entrelaça com a do Hotel The Savoy de uma forma quase mágica, tornando-se uma lenda,” contou Sabato De Sarno.
Os caminhos de Londres e da Gucci se cruzaram muitas vezes, do início do século XX no hotel The Savoy aos Tanks de concreto butalista do Tate Modern, onde aconteceu o desfile Cruise 2025. Um lugar simbólico que conecta pessoas e ideias, o Tate Modern incorpora ambos os lados da cidade. Seus arredores, envoltos em uma paisagem verde poética, forneceram o cenário perfeito para o desfile, destacando ainda mais o forte vínculo da Gucci com a capital inglesa e criando um diálogo contínuo entre passado e presente.
Publicado pela Contrasto, Gucci Prospettive cria, mais uma vez, uma plataforma para explorar novos horizontes. Ancora Londra, tem curadoria de Charlene Prempeh e Lewis Dalton Gilbert, fundadores do estúdio criativo A Vibe Called Tech, que estimula a reflexão do “por que Londres”, com seus contrastes e sua contínua missão de ser lugar onde a diversidade prospera e as vozes se harmonizam. “Londres é uma cidade de sonhadores. A inspiração brota de cantos inesperados, e as ideias giram, ganhando vida de maneiras que podem parecer acidentais e surpreendentes”, explicam Prempeh e Gilbert. “Você pode tentar definir Londres por sua geografia — Leste vs. Oeste, Sul vs. Norte de Londres — mas é um exercício que o deixará segurando um punhado de arquétipos e clichês. A cidade, e as pessoas que conhecemos e que se movem dentro dela, desafiam qualquer classificação real, porque, a única coisa que ambas realmente incorporam, é a tensão e a beleza da oposição que todos carregamos dentro de nós.”