Os principais motivadores para as compras incluem as promoções exclusivas, citadas por 51% dos entrevistados, seguidas pela necessidade de adquirir itens específicos FOTO: Freepik

A Black Friday de 2024 deverá ser marcada por um aumento no gasto dos consumidores brasileiros, conforme revela pesquisa realizada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) em parceria com a PiniOn. De acordo com o levantamento, 46,4% dos consumidores que pretendem aproveitar as ofertas da data estimam gastar mais do que no ano anterior, enquanto 26% planejam gastar menos. A pesquisa ouviu 1.702 pessoas de todo o Brasil e apontou que 37,3% dos entrevistados têm a intenção de realizar compras durante a Black Friday, prevista para o dia 29 de novembro.

Além disso, 32,8% dos consumidores não planejam consumir na data e 30% estão indecisos. Entre os que pretendem comprar, a maior parte (53,6%) informou que gastará entre R$ 50 e R$ 600. Os itens mais procurados devem ser roupas, calçados e acessórios (38,9%), celulares (21,2%) e eletrodomésticos (41,4%).

Os principais motivadores para as compras incluem as promoções exclusivas, citadas por 51% dos entrevistados, seguidas pela necessidade de adquirir itens específicos (46,5%) e a antecipação das compras de Natal (22,2%).

A pesquisa também indicou que a maioria dos consumidores (59,6%) pretende realizar suas compras em grandes redes varejistas, com 54,5% preferindo o ambiente online, utilizando dispositivos como computador, celular ou tablet.

Em relação ao financiamento das compras, 50,9% dos entrevistados afirmaram que usarão a primeira parcela do 13º salário para as compras da Black Friday. Por outro lado, 37,2% não têm essa intenção e 11,8% estão indecisos sobre o uso do benefício.

Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP, comentou os resultados da pesquisa, destacando que a Black Friday tem se consolidado como uma data de relevância no calendário de compras dos brasileiros. Segundo Gamboa, o aumento na intenção de gastos é um reflexo da recuperação da renda e do emprego, o que deve impulsionar o consumo durante o evento. “O crescimento do poder de compra é um indicativo de que a Black Friday de 2024 deve superar os resultados de 2023”, afirmou o economista.