Em novembro, o País superou pela primeira vez a marca de 2 milhões de passageiros internacionais no mês

A aviação civil brasileira registrou um novo marco em novembro, com mais de 2,1 milhões de passageiros em voos internacionais. Esse número representa um aumento de 14% em relação ao mesmo período de 2023, quando 1,8 milhão de pessoas viajaram para o exterior. O resultado reflete a recuperação do setor aéreo e a consolidação do Brasil como um hub de turismo, com uma crescente conexão com o mundo.

Em novembro, o País superou pela primeira vez a marca de 2 milhões de passageiros internacionais no mês, um feito histórico que mantém a trajetória de crescimento constante pelo 44º mês consecutivo. O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou o papel de parcerias entre os setores público e privado para esse sucesso. Ele mencionou ainda o Programa de Aceleração do Turismo Internacional (PATI), lançado pelo Governo Federal, com investimentos destinados a impulsionar o turismo para o exterior.

Entre janeiro e novembro de 2024, mais de 22,6 milhões de turistas passaram pelos aeroportos brasileiros em voos internacionais, marcando um aumento de 17% em relação ao mesmo período do ano passado. Os destinos mais procurados por brasileiros são Chile, Portugal, Argentina e Estados Unidos. O número de voos internacionais também cresceu, com cerca de 12 mil operações registradas em novembro, o que representa um aumento de 15,6% no acumulado do ano.

No mercado doméstico, os números também mostram resultados positivos. Em novembro, o Brasil registrou 8 milhões de passageiros em voos dentro do país, um crescimento de 6% em relação ao mesmo período de 2023, o melhor desempenho desde 2019. A oferta de voos no mercado doméstico cresceu 6,5%, com destaque para as regiões Sudeste e Nordeste.

No total, de janeiro a novembro, mais de 107 milhões de pessoas viajaram pelos aeroportos brasileiros, um aumento significativo na movimentação de passageiros, tanto no mercado interno quanto internacional. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), os dados de novembro são os melhores da série histórica, iniciada em 2000.

Além disso, dados da Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata) mostram que o Brasil se consolidou como o quarto maior mercado mundial de voos domésticos, representando 1,2% do total global. O país teve um crescimento de 6,6% nas operações domésticas, acima da média global de 5,6%. O desempenho reafirma a recuperação do Brasil no transporte aéreo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China e Japão.