DADOS DO IBGE
Vendas do varejo cearense acumulam alta de 8,2% até novembro de 2024
Por Redação - Em 09/01/2025 às 11:18 AM
O volume de vendas do comércio varejista do Ceará cresceu 7,9% em novembro de 2024, na comparação com igual mês de 2023. Apesar do recuo de 0,7% em relação a outubro do ano passado, o setor acumulou um crescimento de 8,2% até o 11º mês de 2024. Os números foram divulgados nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O avanço obtido nas vendas do varejo cearense no acumulado de 2024 foi o quarto maior do Brasil, empatado com o resultado do Rio Grande do Sul (8,2%). Os maiores incrementos do período ocorreram no Amapá (18,4%), Paraíba (12,3%) e Tocantins (10,2%).
Entre as oito atividades do comércio varejista analisadas pelo IBGE, as vendas do Ceará cresceram em seis no acumulado de janeiro a novembro de 2024, com destaque para “Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos” (17,8%). Em seguida, aparecem “Outros artigos de uso pessoal e doméstico” (13,4%), “Combustíveis e lubrificantes” (10,1%), “Tecidos, vestuário e calçados” (6,2%), “Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo” (5,8%) e “Móveis e eletrodomésticos” (5,7%). Os dois recuos registrados no período foram em “Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação” (-5,3%) e em “”Livros, jornais, revistas e papelaria” (-4,5%).
Faturamento
A receita do varejo cearense também acumula desempenho positivo em 2024, com alta de 12,3% até novembro, percentual acima da média nacional (9%). Somente em novembro do ano passado, a receita do varejo local avançou 14,1%, em relação a igual mês de 2023.
A atividade de “Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos” liderou o crescimento da receita no acumulado de 2024, com alta de 26,8%). Também houve crescimento em “Outros artigos de uso pessoal e doméstico” (16,9%), “Combustíveis e lubrificantes” (11,8%), “Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios bebidas e fumo” (10,4%), “Tecidos, vestuário e calçados” (7,2%), “Móveis e eletrodomésticos” (6,6%) e “Livros, jornais, revistas e papelaria” (2,6%). A única atividade que apresentou retração do faturamento no período foi “Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação” (-5,8%).