Dentro do tema “Colaboração para a Era Inteligente”, o WEF busca responder questões cruciais sobre como lidar com tecnologias convergentes FOTO: Benedikt Von Loebell/World Economic Forum

O Fórum Econômico Mundial (WEF) teve início nesta segunda-feira (20) em Davos, na Suíça, e se estenderá até sexta-feira (24). Considerado o principal centro de debates sobre a economia global, o evento reúne chefes de estado, líderes empresariais, economistas e representantes da sociedade civil para discutir os principais desafios econômicos e sociais do mundo.

Para esta edição, o WEF traz como tema central a “Colaboração para a Era Inteligente”, focando na convergência de tecnologias e na transformação social que pode elevar a humanidade ou, ao contrário, provocar divisões. Klaus Schwab, economista fundador do Fórum, afirma que estamos entrando em uma nova era, muito além da tecnologia, que pode tanto potencializar a sociedade quanto fragmentá-la.

O evento ocorre anualmente em Davos desde 1988, reunindo as mil maiores empresas do mundo, com o objetivo de engajar líderes globais na criação de soluções para problemas que afetam as esferas política, econômica e social. Este ano, um dos tópicos mais destacados é a desinformação, que pelo segundo ano consecutivo lidera o ranking de riscos globais. O relatório do WEF aponta uma crescente fragmentação das perspectivas globais em várias áreas, como geopolítica, meio ambiente, economia e tecnologia.

Dentro do tema “Colaboração para a Era Inteligente”, o WEF busca responder questões cruciais sobre como lidar com tecnologias convergentes, o uso responsável da inovação e como promover um futuro mais inteligente e sustentável.

O evento será estruturado em cinco áreas de discussão:

Reimaginando o crescimento: A limitação fiscal e as políticas monetárias disponíveis exigem que os formuladores de políticas busquem novas fontes de crescimento na economia global.

Indústrias na Era Inteligente: Como as empresas podem equilibrar as metas de curto prazo com as transformações de longo prazo causadas por mudanças geoeconômicas e tecnológicas?

Investir em pessoas: A necessidade de requalificar a força de trabalho para as demandas de um futuro tecnológico exige ação coordenada entre os setores público e privado.

Proteger o planeta: A implantação de tecnologias climáticas e limpas, além de parcerias inovadoras, será essencial para alcançar as metas globais de clima e natureza.

Reconstruindo a confiança: Em um cenário de divisões sociais em crescente intensidade, a confiança será fundamental para que soluções internacionais e locais possam ser implementadas de forma eficaz.

O Fórum de Davos se apresenta, assim, como uma plataforma de reflexão e ação diante dos desafios globais mais prementes, onde líderes de diferentes setores buscam caminhos para promover a colaboração, a inovação e a sustentabilidade, enfrentando as crises climáticas, tecnológicas e sociais de maneira integrada.