A Fecomércio-CE realizou a primeira reunião de planejamento das Câmaras e Conselhos Empresariais (Cace) para 2025. O encontro, conduzido pelo presidente do Sistema Fecomércio, Luiz Gastão Bittencourt, reuniu diretores da entidade, empresários do comércio e gestores de instituições parceiras para alinhar estratégias e prioridades do setor terciário, responsável por 76% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual.

Durante a reunião, foram destacados os avanços de 2024, como a criação da Câmara de Materiais de Construção e o início das atividades da Câmara do Setor Automotivo, iniciativas que impulsionaram a representatividade e a articulação empresarial no Ceará. O balanço do ano foi apresentado pelo presidente da Cace, Everton Fernandes, que destacou a realização de mais de 100 encontros, além de ações que promoveram capacitação e empregabilidade em parceria com instituições como o Senac e a Associação Cearense de Supermercados (Acesu).

Reunião de planejamento da Cace aconteceu na sede do Sistema Fecomércio e foi bastante concorrida

Setor relevante

Luiz Gastão reforçou a importância estratégica do setor terciário como pilar econômico do Ceará e destacou a necessidade de intensificar o diálogo com os governos municipal, estadual e federal. “Estamos iniciando um novo ciclo, com gestões municipais renovadas em todo o Estado. É fundamental colocarmos a relevância do nosso segmento na pauta, sempre com foco na integração e no desenvolvimento das atividades empresariais“, afirma.

Ele também ressaltou o papel das Câmaras e Conselhos da Fecomércio-CE como espaços estratégicos para articulação de demandas empresariais. “É essencial defender o empresário, independentemente de seu porte ou segmento, e assegurar que sua importância para o desenvolvimento econômico estadual seja reconhecida e valorizada. O fortalecimento dos segmentos empresariais deve ser uma prioridade constante”, completa Luiz Gastão.

Potencial do setor terciário

O superintendente do Sebrae-CE, Joaquim Cartaxo, também presente no evento, destacou o impacto significativo do setor terciário em Fortaleza, cidade que concentra o maior PIB do Nordeste, com R$ 73 bilhões. Segundo ele, o setor terciário responde por 85% do PIB da capital, dos quais 93% têm origem em pequenos negócios, evidenciando a relevância da economia local para a geração de emprego e renda.

“Fortaleza exerce influência econômica sobre uma área que abrange 370 cidades, reafirmando sua posição como o grande motor da economia regional. É imprescindível que o setor terciário esteja no centro das relações institucionais, dado seu potencial para impulsionar ainda mais o desenvolvimento econômico do Ceará”, assevera Joaquim Cartaxo.