PESQUISA DA FECOMÉRCIO-CE

Consumidor de Fortaleza demonstra maior controle financeiro revela IPDC

Por Marcelo Cabral - Em 23/01/2025 às 2:03 PM

A Pesquisa de Endividamento do Consumidor em Fortaleza, conduzida pelo IPDC da Fecomércio-CE, aponta sinais de um controle financeiro mais eficiente entre os consumidores da capital cearense. Embora a taxa geral de endividamento tenha aumentado, atingindo 74,4% em janeiro, houve uma redução na proporção de pessoas com contas em atraso, que passou de 21,1% em dezembro para 20,6% neste mês. Esse cenário reflete o esforço dos fortalezenses em aprimorar a gestão de suas finanças. Entre os destaques, 73,7% dos entrevistados afirmam adotar práticas de orçamento mensal e acompanhamento rigoroso dos gastos. Segundo economistas, este é um hábito que se consolida como fundamental para preservar o equilíbrio financeiro e conter a inadimplência.

Controle financeiro é de grande relevância para evitar o endividamento

Outro indicador positivo foi a queda no comprometimento médio da renda com dívidas, que recuou para 43,0%, abaixo dos 43,9% registrados no mês anterior. Isso evidencia um maior cuidado na destinação dos recursos familiares. Embora a taxa de inadimplência potencial tenha apresentado uma leve alta, situando-se em 9,8%, ela permanece controlada, abaixo do patamar de 10%. O prazo médio de atraso nas contas é de 75 dias, e as principais causas apontadas para o não pagamento incluem o desequilíbrio financeiro (55,5%), o adiamento do pagamento para outras finalidades (43,8%), perda de prazo por negligência (11,0%) e contestação da dívida (9,1%).

Em termos de valores, o endividamento médio registrado foi de R$ 1.853,00 – com um prazo médio de oito meses para a quitação total. Vale destacar que instrumentos de crédito, como cartões e financiamentos, têm sido amplamente utilizados para cobrir necessidades essenciais, incluindo alimentação e despesas de saúde. Esse comportamento ressalta o papel positivo do crédito no amparo à qualidade de vida, mesmo diante das adversidades econômicas.

Os dados reforçam a importância de educação financeira e iniciativas de planejamento orçamentário, que capacitam o consumidor a compreender e gerir melhor suas obrigações financeiras, promovendo maior estabilidade para as famílias. Esses avanços sinalizam uma evolução no comportamento dos fortalezenses, que estão mais atentos à alocação de seus recursos, adotando estratégias que contribuem para a saúde financeira e o bem-estar coletivo.

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