MERCADO CAMBIAL

Banco Central deve recomprar US$ 17 bilhões em 2025 em leilões de linha

Por Redação - Em 24/01/2025 às 1:01 PM

Bc, Banco Central Do Brasil Foto Agência Brasil

Nos meses de novembro e dezembro de 2024, o BC realizou 7 leilões de linha, sendo dois em novembro, totalizando US$ 4 bilhões, e cinco em dezembro, com um montante de US$ 11 bilhões FOTO: Agência Brasil

O Banco Central (BC) anunciou que realizará a recompra de US$ 17 bilhões ao longo de 2025, como parte das operações de leilões de linha promovidas nos últimos meses de 2024 e no início deste ano. Essa medida faz parte da estratégia da autoridade monetária para administrar a liquidez no mercado cambial e manter a estabilidade do real frente ao dólar.

Nos meses de novembro e dezembro de 2024, o BC realizou 7 leilões de linha, sendo dois em novembro, totalizando US$ 4 bilhões, e cinco em dezembro, com um montante de US$ 11 bilhões. Já em janeiro de 2025, a autoridade monetária fez dois leilões, totalizando US$ 2 bilhões.

As datas previstas para as recompras de US$ 17 bilhões são distribuídas ao longo do ano, começando no próximo dia 4 de fevereiro, quando o BC deverá adquirir US$ 2 bilhões. Em março, a recompra será de US$ 3 bilhões, no dia 6. Abril contará com a recompra de US$ 4 bilhões, a ser realizada no dia 2. Já em julho, outra recompras de US$ 4 bilhões está agendada para o dia 2.

Outras operações estão previstas para outubro e novembro. Em 2 de outubro, o BC deverá recomprar US$ 2 bilhões, enquanto em novembro e dezembro as aquisições serão de US$ 1 bilhão em cada um desses meses, nos dias 4 e 2, respectivamente.

Essas operações são realizadas por meio de leilões de linha, onde o BC vende dólares no mercado com compromisso de recompra futura. Elas visam assegurar um controle mais preciso sobre o fluxo cambial e são importantes para reduzir a volatilidade do câmbio, especialmente em momentos de pressão no mercado financeiro.

A recompra de dólares também reflete a estratégia do Banco Central em relação à gestão da política monetária e ao controle da inflação, além de contribuir para a manutenção da estabilidade da moeda brasileira.

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