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Faria Lima segue com alta demanda e preços elevados para escritórios em 2025

Por Redação - Em 29/01/2025 às 1:01 AM

Vista Aérea Do Cruzamento Das Avenidas Faria Lima E Rebouças,

Em 2025, são esperadas apenas duas entregas de novos imóveis na Nova Faria Lima, com previsão para dezembro

A região da Faria Lima continua a ser altamente demandada para escritórios, enquanto a oferta de novos espaços permanece limitada. Para 2025, a expectativa é que a entrega de novos imóveis seja restrita, o que deve manter os preços de aluguel elevados. A área do Itaim lidera o ranking de preços, com média de R$ 295/m², seguida pela Nova Faria Lima (R$ 283/m²) e pela Faria Lima (R$ 175/m²), conforme levantamento da consultoria JLL.

A Nova Faria Lima, que abriga prédios mais novos e está mais próxima da Vila Olímpia, apresenta baixa taxa de vacância, de 6%, bem abaixo do índice considerado ideal de 15%. O mercado de escritórios na cidade como um todo registrou o preço médio mais alto da última década em 2024, com valores acima de R$ 100 por metro quadrado. As áreas mais tradicionais, como Faria Lima e Itaim, seguem sendo favoráveis para os proprietários, enquanto regiões como Chácara Santo Antônio, Rebouças e Pinheiros estão mais vantajosas para os inquilinos.

Em 2025, são esperadas apenas duas entregas de novos imóveis na Nova Faria Lima, com previsão para dezembro. Os empreendimentos Faria Lima II e Jerônimo devem entrar em operação, enquanto no Itaim, o Citadel está previsto para entrega. A falta de novos empreendimentos na Faria Lima reflete a escassez de terrenos na região, o que também é observado no mercado de alto padrão, que engloba outras áreas como JK e Avenida Paulista. A tendência de reforma de imóveis antigos, por meio de retrofit, tem ganhado força.

A maior demanda por espaços se reflete no aumento do trabalho presencial desde 2022, tendência que deve se intensificar em 2025. Embora os preços elevados possam fazer com que algumas empresas busquem regiões mais acessíveis, a perspectiva é de que os complexos mistos, que combinam áreas residenciais e comerciais, ganhem relevância. Regiões como Chucri Zaidan e Rebouças já demonstram essa tendência, com o crescimento da oferta residencial nesses locais. A previsão para 2025 é de uma leve alta na taxa de vacância e uma absorção líquida positiva no mercado corporativo.

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