TURISMO E ECONOMIA

Nova Zelândia flexibiliza regras de visto para atrair nômades digitais

Por Redação - Em 04/02/2025 às 12:01 AM

Novazelandia Mackenzie Basin Canterbury Credito Miles Holden

A mudança entrou em vigor em 27 de janeiro e visa impulsionar o setor de turismo e a economia local,

A Nova Zelândia anunciou a flexibilização das regras de visto para permitir que turistas trabalhem remotamente enquanto visitam o país. A mudança entrou em vigor em 27 de janeiro e visa impulsionar o setor de turismo e a economia local, conforme declarado pela ministra da Imigração, Erica Stanford.

Em comunicado, Stanford explicou que o visto de visitante será alterado para permitir que turistas possam trabalhar enquanto viajam pela Nova Zelândia. “Este é um mercado totalmente novo de turistas que a Nova Zelândia pode explorar”, afirmou a ministra. Ela destacou ainda que o país pretende se tornar o destino ideal para aqueles que desejam trabalhar enquanto desfrutam da experiência de viajar.

O conceito de “nômade digital”, ou profissional remoto, tem ganhado popularidade, com estimativas apontando para cerca de 40 milhões de nômades digitais no mundo, conforme relatório do Skyscanner, plataforma de busca de passagens aéreas.

A decisão ocorre em um momento em que a economia da Nova Zelândia entrou em recessão técnica no terceiro trimestre de 2024. O governo busca alternativas para estimular o crescimento, especialmente considerando que o setor de turismo ainda não se recuperou totalmente dos impactos da pandemia de Covid-19. Atualmente, o número de visitantes internacionais está em torno de 86% dos níveis de 2019.

A ministra do Crescimento Econômico, Nicola Willis, afirmou que as novas regras de visto têm como objetivo posicionar a Nova Zelândia como um destino para talentos globais. “Esperamos que isso incentive essas pessoas e as empresas que elas representam a considerar fazer mais negócios com a Nova Zelândia no futuro”, disse Willis.

A crescente demanda por vistos para nômades digitais é uma tendência global, com países como Estônia, Itália, Espanha, Grécia e Costa Rica já oferecendo essa oportunidade. A expectativa é que o número de nômades digitais chegue a 1 bilhão até 2035, o que tem levado diversas nações a adotarem medidas para atrair esses profissionais e fortalecer suas economias.

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