Fórmula 1 Grande Prêmio De São Paulo 2022

A África do Sul anunciou planos para arrecadar US$ 50 milhões (cerca de R$ 250 milhões) com o objetivo de levar a Fórmula 1 de volta ao país. O circuito de Kyalami já sediou corridas regularmente até 1985, quando as sanções contra o apartheid interromperam os eventos. Houve uma tentativa de retorno em 1993, mas desde então a F1 não voltou ao país.

No entanto, garantir uma etapa do campeonato não é simples. Os países que sediam uma corrida precisam pagar uma taxa de hospedagem à Fórmula 1, variando entre US$ 20 milhões e US$ 55 milhões anuais.

Algumas nações não economizam para manter a F1 em seu calendário. Abu Dhabi, por exemplo, investiu cerca de US$ 40 bilhões na construção da ilha artificial Yas Island, onde fica seu circuito. No Brasil, a Prefeitura de São Paulo fechou um contrato de cinco anos no valor de R$ 760 milhões para manter o Grande Prêmio em Interlagos, incluindo uma taxa anual de US$ 25 milhões para a F1 e R$ 100 milhões para a promotora do evento.

O impacto econômico justifica os altos investimentos. O último GP de Interlagos movimentou R$ 2 bilhões na economia da cidade, provando que a Fórmula 1 não acelera apenas nas pistas, mas também no fluxo financeiro das cidades que a recebem.