liberação de R$ 4,2 bi

PF avança em investigação sobre possível manobra de Arthur Lira

Por Oceli Lopes - Em 07/02/2025 às 5:02 AM

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Deputado Arthur Lira (PP/AL) ex-presidente da Câmara Federal. Foto: Agência Brasil

A Polícia Federal já ouviu dois deputados e deve ouvir mais dois na semana que vem em investigação sobre uma manobra do deputado Arthur Lira (PP-AL), ex-presidente da Câmara, para liberar R$ 4,2 bilhões em emendas ao Orçamento da União.

Os depoimentos dos quatro parlamentares são a etapa inicial da investigação. Já depuseram à PF os deputados federais José Rocha (União Brasil-BA) e Adriana Ventura (Novo-SP). Devem ser ouvidos na próxima semana o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) e o deputado Glauber Rocha (PSOL-RJ). Eles são testemunhas, ou seja, não são investigados no processo e devem dizer a verdade.

O objetivo da PF é checar suspeitas e acusações feitas por eles em discursos no plenário. Eles citaram a manobra de Lira e reportagens sobre o assunto. O episódio levou o ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinar a abertura de investigação. Ele tem tomado uma série de decisões para garantir mais transparência e rastreabilidade no pagamento das emendas parlamentares

Deputado José Rocha depôs por videoconferência. Ele presidiu a Comissão de Integração Nacional da Câmara em 2024 e foi o primeiro parlamentar a depor, no dia 21 de janeiro. Segundo relatou ao UOL, ele disse à PF que teria sido impedido por Lira de cumprir a determinação de Dino para indicar os responsáveis pelos gastos das verbas de emenda de sua comissão.

A manobra

Então presidente da Câmara, Lira coordenou o envio do ofício para o Executivo em que 17 líderes partidários assinaram como “padrinhos” pela indicação de todas as emendas de comissão.

Com informações do site UOL.

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