Atualmente, 75% dos produtos disponíveis no marketplace da Shein no Brasil são produzidos localmente

A Shein projeta que, até o final de 2026, 85% de suas vendas no Brasil sejam provenientes do mercado nacional, seja por meio de produtos locais ou de vendedores brasileiros em seu marketplace. A plataforma já conta com 30 mil vendedores e 50 milhões de consumidores no País. Além disso, a empresa espera gerar 100 mil empregos, diretos e indiretos, até o final de 2025, com mais de 50 mil empregos já criados até o momento.

O CEO da Shein no Brasil, Felipe Feistler, destacou o crescimento expressivo do marketplace desde sua introdução no Brasil, em abril de 2023, e a forte adesão dos vendedores nacionais. “O Brasil foi o primeiro País a contar com o marketplace da Shein”, afirmou Feistler, ressaltando que a experiência de interação com comerciantes brasileiros, iniciada de forma manual, foi crucial para a adaptação da empresa ao modelo de venda online.

Atualmente, 75% dos produtos disponíveis no marketplace da Shein no Brasil são produzidos localmente, com 85% dos itens de vestuário e calçados fabricados no País. Embora a empresa não forneça detalhes sobre a garantia de produção 100% nacional, afirma que realiza uma triagem para verificar a procedência dos produtos e insumos.

O modelo de negócio da Shein no Brasil tem se mostrado vantajoso para os vendedores. Paolla Peixoto, da Mapolla Intense, relatou que, em apenas três meses de atuação na plataforma, o marketplace passou a representar 80% de sua receita em vendas. O faturamento mensal da empresa aumentou de R$ 40 mil, em novembro de 2023, para R$ 300 mil, em fevereiro de 2024.

Feistler afirmou que a transformação digital mais lenta e a pandemia apresentaram uma oportunidade única para a expansão da Shein no Brasil, especialmente no segmento de marketplace. Atualmente, a Shein recebe uma comissão de 16% sobre o preço do produto, com a possibilidade de taxas adicionais dependendo da logística, considerando os diferentes pesos dos itens.