A atriz Denise Weinberg, ao lado de Rodrigo Santoro, em Berlim

O cinema brasileiro segue deixando sua marca no cenário internacional. O longa-metragem “O Último Azul” , estrelado por Rodrigo Santoro, Denise Weinberg, Miriam Socarrás e Adanilo, foi um dos grandes destaques da 75ª edição do Festival de Berlim, no sábado (22).

A produção conquistou importantes premiações, incluindo o Urso de Prata, o Prêmio do Júri Ecumênico – retrospectiva para filmes que abordam questões espirituais e sociais – e o Prêmio do Júri de Leitores do Berliner Morgenpost, concedido a leitores do renomado jornal alemão.

Rodrigo Santoro, um dos protagonistas da longa, celebrou as conquistas por meio de suas redes sociais, destacando a importância do reconhecimento do cinema nacional no exterior. “Vale a pena acreditar no cinema brasileiro independente, mesmo com todos os desafios” , afirmou o ator, que enalteceu o impacto cultural da obra.

Rodrigo Santoro no Festival de Berlim 2025

Dirigido por Gabriel Mascaro, o filme se passa em um futuro próximo na Amazônia, onde um governo estabelece uma colônia habitacional voltada para idosos em seus últimos anos de vida. A trama acompanha Tereza (Denise Weinberg), uma senhora de 77 anos que decide desafiar seu destino e embarcar em uma jornada pessoal antes de aceitar as imposições do sistema.

Santoro reforçou que o reconhecimento no festival não apenas engrandece a cultura nacional, mas também abre portas para que as mais produções brasileiras tenham visibilidade no exterior. “Nós fazemos filmes por amor à arte, para contar nossa história e falar da cultura do nosso país. O Brasil é um país maravilhoso que merece ser descoberto pelo mundo inteiro” , declarou o ator.

Com a conquista em Berlim, a expectativa agora é que “O Último Azul” chegue aos cinemas brasileiros em breve.