
CARGA TRIBUTÁRIA
Confira a nova tabela do Imposto de Renda com isenção para rendas de até R$ 5 mil
Por Redação - Em 18/03/2025 às 3:24 PM

Quem recebe até R$ 5.000 teria uma economia anual de cerca de R$ 4.356,89 FOTO: Agência Brasil
O governo federal anunciou nesta terça-feira (18) uma proposta de alteração nas faixas de isenção do Imposto de Renda, que, se aprovada pelo Congresso Nacional, promete beneficiar milhões de brasileiros. A medida, que visa aliviar a carga tributária das camadas de renda mais baixa, prevê isenção total para quem recebe até R$ 5 mil mensais.
A tabela, divulgada pelo Ministério da Fazenda, estabelece uma isenção progressiva, com redução de imposto para rendas entre R$ 5 mil e R$ 7 mil, e a manutenção da tabela atual para rendas superiores a R$ 7 mil. A ideia é proporcionar alívio fiscal imediato, ao mesmo tempo que busca maior equidade no sistema tributário.
Entenda a proposta
Até R$ 5 mil: Isenção total do Imposto de Renda.
De R$ 5 mil a R$ 7 mil: Isenção parcial, com descontos progressivos.
Acima de R$ 7 mil: Continuação da tabela progressiva já vigente, sem alterações.
Como ficariam os descontos na prática
Quem recebe até R$ 5.000 teria uma economia anual de cerca de R$ 4.356,89, enquanto aqueles que ganham R$ 5.500 teriam uma redução de 75%, economizando aproximadamente R$ 3.367,68 ao longo do ano. Para rendas de R$ 6.000, o desconto seria de 50%, com uma economia de R$ 2.350,79. Já quem recebe R$ 6.500 teria 25% de desconto, o que representaria uma economia anual de R$ 1.333,90.
Exemplos práticos
Para profissionais autônomos que hoje recebem R$ 5.450, a tributação passaria de R$ 447,43 para R$ 180,56 mensais. No caso de uma enfermeira com salário de R$ 6.260, a redução seria de R$ 140,15 por mês, passando de R$ 670,18 para R$ 530,03.
A compensação para a perda de receita
Com a isenção proposta, o governo projeta uma redução significativa na arrecadação. Para compensar essa perda, a administração federal sugeriu a criação de um imposto mínimo de até 10% para quem possui rendimentos superiores a R$ 50 mil mensais, ou R$ 600 mil anuais. A medida, que afeta uma parcela menor da população, visa garantir a estabilidade fiscal sem comprometer o alívio para as faixas de menor renda.
A proposta agora segue para análise no Congresso, onde poderá sofrer modificações, antes de sua eventual implementação em 2026.
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