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O presidente do PL no Ceará, Acilon Gonçalves (PL), informou que vai seguir a orientação da direção nacional do Partido Liberal e abrirá investigação para averiguar a possibilidade de o deputado federal licenciado, Yury do Paredão (PL), ter cometido infidelidade partidária. O prefeito do Eusébio antecipou que se houver alguma comprovação, uma “punição será aplicada”.

Em nova enviada com exclusividade ao IN Poder, Acilon afirmou que o procedimento de apuração será seguido, garantindo o amplo direito ao contraditório, e ouvindo as partes envolvidas. “A Direção Estadual do PL do Ceará informa que cumprindo a orientação da Direção Nacional: será aberto processo de investigação sobre fidelidade partidária. A Direção Estadual do PL anuncia que irá escutar as partes envolvidas e o resultado dessa investigação, após o amplo direito ao contraditório, será anunciada. Caso haja a prova de culpa, a punição será aplicada”, afirmou Acilon por meio de sua assessoria de comunicação.

A solicitação para que o processo de apuração de infidelidade partidária foi feita pelo próprio presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto. Dentro das bases da sigla já havia grande pressão feita pelos filiados mais próximos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contra os que estavam votando de forma independente na Câmara dos Deputados, muitas vezes a favor do governo Lula (PT).

Além de Yury, outros 20 parlamentares do PL estavam sendo agredidos verbalmente e intimidados pelos colegas bolsonaristas. O caso ficou ainda mais complicado após a aprovação da Reforma Tributária na Câmara, contando com o apoio de alguns deputados liberais. No caso do deputado cearense, houve mais uma complicação.

Mais alinhado com o Governo do Ceará, durante agenda no Pernambuco que religou a estação de bombeamento d’água, trazendo novamente as águas do Rio São Francisco ao Estado, Yury posou para uma foto e com as mãos fez o sinal do L, característicos de apoiadores do presidente Lula. Esta, então, foi a gota d’água para a direção do PL.