O ministro da Defesa José Múcio Monteiro, o governador Elmano de Freitas e o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) e vice-presidente Executivo da CNI, Ricardo Cavalcante, comandaram solenidade de assinatura do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para a implantação do Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT) na Base Aérea de Fortaleza. O projeto – focado nas áreas de Energias e Engenharia de Sistemas -, inclui ainda o Centro de Inovação e Pesquisa Tecnológica do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) e o Instituto Senai de Inovação (ISI). A solenidade contou com a presença de diversas autoridades, como o comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), tenente-brigadeiro do Ar Marcelo Kânitz Damasceno, e o diretor Regional do Senai Ceará, Paulo André Holanda.

“A inovação está ligada à indústria e à academia. E o que nós estamos desenvolvendo aqui é o Instituto Senai de Inovação. Nosso grande trabalho – da CNI, da FIEC e dos Senai nacional e local – é para que possamos pegar as demandas dos empresários e trazer para o instituto, para que as mentes brilhantes que lá estarão desenvolvam projetos. Cerca de 40% dos alunos do ITA são oriundos do Ceará, ou vieram para cá para estudar. Quando se formam, tendem a sair do Estado. Nossa missão é fazer com que esses alunos, amanhã, possam ser grandes empresários, sem terem que sair daqui”, afirma Ricardo Cavalcante, destacando o investimento de cerca de R$ 40 milhões para tornar o ISI uma realidade.

Brigadeiro Damasceno, Ricardo Cavalcante, Múnio Monteiro, Elmano de Freitas e Paulo Holanda

De acordo com o ministro da Defesa, a vinda do campus do ITA para o Ceará desencadeia uma série de mudanças positivas. “Nada segura esse projeto porque plantamos uma semente, em janeiro, e quatro meses depois já estamos colhendo frutos, lançando o primeiro laboratório de tecnologia que a Federação das Indústrias do Ceará está levando para lá. O Ceará começa, hoje, a mudar os destinos da região mais pobre do Nordeste”, explica Múcio Monteiro.

“Queremos que migre para o mundo não nossos filhos e netos, mas o resultado do conhecimento que vamos elaborar nesses institutos. É preciso ter energia; setor privado para investir; mão de obra qualificada para trabalhar, e conhecimento. Para ter conhecimento, tem que ter pesquisa. E Deus vai nos ajudando, por temos o Ricardo Cavalcante como presidente da FIEC. Temos um nordestino no Ministério da Defesa; temos um gaúcho cearense na Aeronáutica; e temos um cearense que fundou o ITA. E essa conflagração nos permite termos o ITA, o instituto e o investimento da FIEC e do Senai”, ressalta Elmano de Freitas.

Para o comandante da FAB, o empreendimento é motivo de comemoração para todas as entidades envolvidas e, consequentemente, para o Ceará. “É razão de júbilo reconhecermos a oportunidade única de transformar a Base Aérea de Fortaleza em um centro de excelência em pesquisa e inovação, devendo ser o Instituto de Ciência e Tecnologia um catalisador para o desenvolvimento regional em duas frentes, atuando como elo sólido entre indústria e meio acadêmico, e fortalecendo as bases em prol de um futuro mais próspero e sustentável”, destaca o brigadeiro Damasceno.

E este novo centro de pesquisa deverá atrair, inclusive, diversas empresas do setor industrial para desenvolverem novos projetos. “O Instituto Senai de Inovação será um atrativo para novas indústrias virem se instalar dentro do próprio campus. Então será criado um verdadeiro habitat de inovação, onde os institutos e indústrias farão conexões entre si, e o Senai do Ceará vai contribuir com melhorias em grandes processos e produtos, ligando toda a nossa expertise com o Governo do Estado e a Aeronáutica”, completa Paulo Holanda.