Foto: Divulgação / Agência Câmara

O presidente nacional e estadual do PDT, deputado federal André Figueiredo, celebrou a liminar que anulou a convocação do diretório do partido no Ceará, bem como a eleição do senador Cid Gomes (PDT) para o comando da sigla no Estado. Segundo André, autor da petição, a decisão da juíza Maria de Fatima Bezerra Facundo – da 28ª Vara Cível de Fortaleza – foi uma “vitória da justiça”.

“Da justiça de se reconhecer que não pode se turvoar no arbítrio, na força, a direção de um partido de quem tem uma vida toda a ele. Então a gente trabalhou muito em 39 anos para fazer um PDT grandioso. Se não em quantidade, mas em qualidade”, afirmou o parlamentar.

Ainda de acordo com o pedetista, os filiados que desejam mudar o comando da Executiva estadual tem como objetivo entregar o partido “nas mãos de quem está no governo”. Ele ainda citou que o PDT está rompido por culpa “de alguns que tinham traído o partido no ano passado”.

Outro ponto comentado por André foi o placar da votação pró-Cid. O senador foi eleito presidente por 48 votos, de 84 possíveis, com uma abstenção. “Vê que a maioria tão alardeada de quem tinha 85% dos votos ganhou para uma maioria frágil de dois votos, né? Porque para ter 48 se contabilizou o voto de quem já se desfiliou do partido e votou e de quem já pediu carta de anuência para sair do partido”, finalizou em entrevista ao Diário do Nordeste.

O “desfiliado” citado por Figueiredo trata-se do vice-prefeito do Crato, André Barreto. Conforme a portaria nº 131 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o gestor consta como desfiliado do PDT desde o dia 2 deste mês de outubro.