Movimentações na CMFor

André Fernandes veta e PL não irá compor mesa diretora da Câmara; Léo Couto será presidente

Por Redação IN Poder - Em 26/12/2024 às 6:20 PM

Predio Da Camara Municipal De Fortaleza

Foto: Divulgação / CMFor

A eleição para a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor) para o biênio 2025/2026 caminha para ser definida com chapa única, tendo o vereador Léo Couto (PSB) como candidato à presidência. Mesmo com a oferta da 1ª secretaria ao PL, partido com a segunda maior bancada, a legenda deve recusar o espaço. A decisão reflete a postura de oposição defendida pelo deputado federal André Fernandes (PL), que rejeitou qualquer composição com a chapa governista.

Fernandes, um dos principais nomes do bolsonarismo no Ceará, manteve o posicionamento contrário ao grupo liderado pelo prefeito eleito Evandro Leitão (PT), que apoia a candidatura de Couto. A orientação do deputado foi de não integrar a Mesa Diretora, mesmo diante da possibilidade de ocupar um cargo estratégico. A tentativa de articular uma candidatura alternativa, no entanto, não ganhou força entre os vereadores eleitos, deixando o PL isolado na disputa.

Entre os membros do partido, Julierme Sena chegou a ser cotado para a 1ª secretaria, mas a decisão final ficou condicionada à reunião com Fernandes, que reiterou a necessidade de manter o partido fora da composição majoritária. A escolha reforça o alinhamento do PL com a oposição, em contraste com a maioria da Casa, que segue apoiando o prefeito eleito.

Com a tendência de aprovação da chapa única liderada por Léo Couto, a nova Mesa Diretora deve contar com respaldo amplo para conduzir os trabalhos na CMFor nos próximos dois anos. A decisão do PL, por outro lado, projeta uma atuação independente, prometendo fiscalizar e cobrar ações do Executivo municipal. Essa movimentação marca um cenário político dividido entre governistas e oposicionistas na capital cearense.

O desfecho fortalece o bloco governista, mas também evidencia o crescimento de um campo opositor liderado por André Fernandes. Para o deputado, manter a independência na Câmara é fundamental para oferecer uma alternativa ao grupo que atualmente controla o Executivo e a base parlamentar, consolidando o discurso crítico do PL na esfera municipal.

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