De olho na vaga:

Articulações para o Senado em 2026 ganham força entre políticos cearenses

Por Redação IN Poder - Em 29/10/2024 às 9:09 PM

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Foto: Reprodução

Com a conclusão das eleições municipais de 2024, as movimentações para as duas vagas cearenses ao Senado Federal em 2026 já começam a desenhar o cenário. Na última terça-feira, 29, uma comitiva de líderes cearenses foi recebida em Brasília pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para celebrar a vitória de Evandro Leitão (PT) em Fortaleza. O encontro contou com presenças estratégicas: o ministro da Educação, Camilo Santana; o governador Elmano de Freitas (PT); o senador Cid Gomes (PSB); e o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT), nomes que despontam entre as lideranças para a disputa das vagas ao Senado. Também estiveram presentes o ex-secretário da Casa Civil, Chagas Vieira – responsável pela comunicação vitoriosa de Leitão -, e o suplente de senador e empresário, Júlio Ventura.

Cid, atualmente no Senado, e José Guimarães, em seu quinto mandato como deputado federal, têm claras aspirações para 2026. Gomes parece inclinado a buscar a reeleição, enquanto Guimarães sinaliza a intenção de conquistar uma vaga na Câmara Alta do Congresso, mirando uma presença mais abrangente no cenário nacional. Em paralelo, antigos ocupantes do Senado, como Chiquinho Feitosa (Republicanos) e Eunício Oliveira (MDB), hoje deputado federal, buscam um retorno ao cargo que ocuparam, com Eunício interessado em retomar o protagonismo que teve na presidência da Casa.

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Chagas Vieira e Júlio Ventura também integraram a comitiva de cearenses em Brasília. Foto: Reprodução

A competição interna, porém, deverá exigir escolhas estratégicas entre os governistas. Em 2018, por exemplo, Eunício ficou em terceiro, perdendo sua reeleição para Eduardo Girão (Novo), o que reflete o avanço do campo conservador no Ceará e torna improvável a conquista das duas vagas por candidatos da base de Lula. O cenário reforça a necessidade de alianças para evitar divisões internas que enfraqueçam as candidaturas.

O ambiente também abre espaço para candidaturas mais à direita, como a de Roberto Cláudio (PDT), que após apoiar André Fernandes (PL) nas municipais, já é apontado como uma possível representação conservadora ao Senado. Outros nomes do espectro conservador e de direita incluem Capitão Wagner (União Brasil) e o próprio Girão, que devem intensificar o debate no Ceará.

Até 2026, o quadro político no estado promete grandes movimentações, e tanto alianças quanto dissidências devem marcar o caminho até o pleito. O embate pelas vagas no Senado cearense se intensifica, com uma composição em jogo que pode redefinir o equilíbrio político do estado.

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