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prazo de 25 anos
Avança na Câmara dos Deputados PEC que parcela dívida de municípios com INSS
Por Oceli Lopes - Em 16/02/2025 às 12:12 PM
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Sede da Previdência Social em Brasília/DF. Foto: Agência Brasil
Os municípios que possuem dívidas com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estão mais perto de uma nova oportunidade de parcelamento, em que os pagamentos poderão ser diluídos em até 25 anos.
A Proposta da Emenda à Constituição (PEC) já aprovada no Senado vai avançar na Câmara dos Deputados, segundo o presidente da Casa, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB).
A PEC 66/2023, apresentada inicialmente pelo senador Jader Barbalho (MDB-PA) para aliviar as contas municipais, deve ser analisada em uma Comissão Especial de deputados a ser instalada. O compromisso foi feito por Motta no Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas realizado na quinta-feira (11) em Brasília.
Municípios em situação irregular para com a Previdência Social sofrem com repasse de menos recursos, entre outras razões, por não poderem receber transferências de emendas dos parlamentares (deputado e senador).
Além disso, os municípios que se beneficiam com parcelamentos — iniciativas do tipo já ocorreram em 2017 e 2021 — recebem um valor menor nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Os descontos são usados para pagar a dívida previdenciária com a União.
A PEC cria limites para as parcelas de dívidas previdenciárias com a União e de precatórios — ordens de pagamento emitidas pela Justiça contra entes públicos, como os municípios, em razão de um processo judicial. Elas são provenientes de diversas causas, como indenizações por desapropriações, salários atrasados e pensões.
Regime próprio
A maioria dos municípios não possui um Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), que é sistema previdenciário exclusivo para os seus servidores públicos e seus agentes públicos. Por conta dessa ausência, esses servidores municipais são mantidos no Regime Geral de Previdência Social (RGPS), gerido pela União.
As dívidas previdenciárias referem-se aos valores que os municípios deixaram de pagar ao INSS, no recolhimento que compete ao empregador, no caso as Prefeituras.
Fonte: Agência Senado.
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