Ato de bolsonaristas na praia de Copacabana no RJ. Foto: Gilberto Costa/Agência Brasil

O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), reuniu apoiadores na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, na manhã deste domingo, 16, para defender anistia aos condenados por invadir e destruir os prédios do Congresso Nacional (Câmara e Senado), do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF) em 8 de janeiro de 2023. O próprio Bolsonaro corre risco de ser condenado pelo STF por tentativa de golpe de Estado.

No evento, organizado pelo pastor Silas Malafaia, manifestantes exibiam camisas e adesivos saudosos do governo do ex-presidente.

Em seu discurso, Bolsonaro afirmou que não fugirá do Brasil para evitar uma eventual prisão. “O que eles querem é uma condenação. Se é 17 anos para as pessoas humildes (réus do dia 8 de janeiro), é para justificar 28 anos para mim. Não vou sair do Brasil”, disse ao criticar o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo.

Bolsonaro, que atualmente está inelegível por decisão do TSE – Tribunal Superior Eleitoral, afirmou que não tem “obsessão pelo poder”, mas tem “paixão pelo Brasil”.

Ele se esquivou da acusação de tentativa de golpe de Estado atribuída a ele pela Procuradoria-Geral da República. Afirmou que, por estar nos Estados Unidos na ocasião, não poderia ter participado de uma trama para impedir que Lula, o vitorioso nas urnas em 2022, assumisse a Presidência.

Governadores

O ato contou com a participação de quatro governadores: Cláudio Castro (RJ), Jorginho Mello (SC), Mauro Mendes (MT) e Tarcísio de Freitas (SP).

Tarcísio também defendeu a anistia. Ele disse que é correto que o projeto seja pautado e aprovado no Congresso Nacional para garantir a anistia às pessoas. “Pode ter certeza que nós vamos conseguir os votos”.

Para o governador de São Paulo, é preciso avançar para partir para outras discussões. “Para que a gente possa se dedicar aos temas nacionais, para que a gente possa discutir a longevidade, o envelhecimento da população, o financiamento do SUS. Tarcísio, ainda apontou que o grande problema do país é a inflação.

Com informações da Agência Brasil.