O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) esteve nesta quarta-feira (20), no município de Russas, onde participou na cerimônia de lançamento do edital de licitação das obras do Ramal do Salgado. Este trabalho garantirá investimentos federais que chegam a R$ 600 milhões na região do Vale do Jaguaribe.

Trata-se de uma obra de grande relevância para garantir a segurança hídrica para quase 5 milhões de pessoas, faz parte do programa Jornada das Águas, e representa a parte final do Programa de Integração do Rio São Francisco, que está levando água ao semiárido nordestino. O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, participou do evento.

Jair Bolsonaro e Rogério Marinho destacaram a importância das obras          Foto: Divulgação

No Ceará, Bolsonaro também assinou o contrato e a ordem de serviço para dar o start nas obras de recuperação da barragem do Açude Banabuiú. O investimento será de R$ 15,4 milhões, pois a estrutura vem sofrendo desgastes ao longo dos últimos anos e precisa receber algumas intervenções de engenharia.

Em seu discurso realizado para milhares de pessoas em Russas, ele criticou duramente o relatório da CPI da Covid, realizado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) e divulgado na manhã de hoje, em Brasília. E garantiu que é contrário à vacinação obrigatória contra a Covid-19 e ao passaporte vacinal.

“Como seria bom se aquela CPI estivesse fazendo algo de produtivo para o nosso Brasil. Tomaram tempo do nosso ministro da Saúde, de servidores, de pessoas humildes e de empresários. Nada produziram a não ser o ódio e o rancor entre alguns de nós”, afirmou.

O relatório de Calheiros pede o indiciamento de Jair Bolsonaro em nove crimes, inclusive epidemia com resultado de morte, responsabilidade, infração a medidas sanitárias preventivas, incitação ao crime, crimes contra a humanidade. Além de outras 65 pessoas, como os ministros Marcelo Queiroga (Saúde), Braga Netto (Defesa), Onyx Lorenzoni (Trabalho) e Wagner Rosário (CGU).

O presidente Bolsonaro também garantiu que o Auxílio Brasil – que substitui o Bolsa Família – será pago em parcelas de R$ 400,00 e que o teto dos gastos públicos não será furado por causa do benefício que será repassado às famílias brasileiras mais vulneráveis.