Luiz Inácio Lula da Silva em diálogo com o seu vice, Geraldo Alckmin e Arthur Lira . Foto divulgação

Com as negociações ocorrendo a topo vapor no Distrito Federal, nesta quinta-feira (15/12), foram debatidos nomes para assumir o comando do Ministério de Minas e Energia (MME), uma das pastas mais estratégicas da Esplanada. A disputa segue acirrada, de um lado, um núcleo comandado pelo presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), e do outro, o senador Renan Calheiros (MDB-AL).

Considerado um forte apoiador do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Calheiro está na disputa do cargo para seu filho, Renan Filho, que é ex-governador de Alagoas e também tem a simpatia do petista. Como uma segunda aposta, o senador também apoia a indicação de Jorge Bastos, que já atuou na direção da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

De um outro lado, e com o apoio de Lira, o nome ventilado é o do deputado Elmar Nascimento (União Brasil-BA), líder do partido na Câmara e relator da PEC da Transição na Casa. A proposta já foi aprovada no Senado e permite pelo menos R$ 168 bilhões de gastos extras para atender algumas das promessas do futuro presidente do Brasil.

Embora com sugestões divergentes, uma coisa é consenso entre as lideranças, de que o “governo Bolsonaro desestruturou a área de Minas e Energia”. Em decorrência de medidas tomadas durante a atual gestão, e canceladas pelo Congresso Nacional, estima-se uma fatura de R$500 bilhões a serem arcados pelo consumidor de energia elétrica nos próximos anos.