Leo Couto, ao centro, preside a primeira sessão ordinária do ano. Foto: Érika Fonseca/CMFor

Os vereadores da Câmara Municipal de Fortaleza iniciaram nesta terça-feira, 4, a discussão da mensagem do prefeito Evandro Leitão (PT) com a proposta 6,27% de reajuste salarial para os profissionais do magistério. A matéria foi coloca extra pauta pelo presidente Leo Couto (PSB) por causa do pedido de regime de urgência. Professores do município lotaram as galerias da Casa para acompanhar a sessão.

O líder do governo na Casa, vereador Bruno Mesquita (PSD), ressaltou que a proposta foi construída coletivamente com o sindicato da categoria, ressaltando o empenho do prefeito Evandro, do secretário de Educação, Idilvan Alencar (PDT), e da diretoria do Sindiute. O novo valor a ser pago será retroativo a 1º de janeiro de 2025.

A vereadora Professora Adriana Almeida (PT) destacou que o atual momento na Prefeitura de Fortaleza é de diálogo. “Vamos conversar sobre o retorno dos anuênios, da licença prêmio para os professores do último concurso; pagamento da pecúnia; rever o desconto de 14% dos aposentados; e reforma das escolas”, elencou.

O vereador Dr. Vicente (PT) pediu para a Prefeitura enfrentar outros desafios como a falta de benefícios trabalhistas para professores temporários e a exclusão de direitos para os educadores do último concurso.

O vereador Professor Aguiar Toba (PRD) reforçou compromisso com a valorização não apenas dos gestores escolares, mas também dos professores e profissionais que estão na linha de frente, diretamente envolvidos no processo educacional.

Vereador Tony Brito (PSD) parabenizou os professores presentes nas galerias e destacou o papel dos representantes sindicais na luta pelos direitos da categoria. Como presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Tony reafirmou seu compromisso com os professores, reconhecendo que eles são a base da sociedade e merecem todo o apoio. Ele também agradeceu ao governador Elmano de Freitas (PT) e ao prefeito Evandro Leitão pelos esforços na valorização desses profissionais.

O vereador Marcelo Mendes (PL) reafirmou compromisso com a educação. Ele destacou que qualquer investimento na área ainda é insuficiente diante do déficit histórico do país, do Estado e da cidade com a educação, garantindo seu apoio a todas as iniciativas voltadas ao magistério.

O vereador Jorge Pinheiro (PSDB) cobrou a revogação da lei que retirou o abono salarial dos aposentados e elevou a contribuição previdenciária para 14%. Ele propôs ampliar a faixa de isenção e reivindicou o direito ao anuênio e à licença-prêmio para os professores concursados de 2022. Destacou ainda necessidade de assinatura da carteira de trabalho dos professores temporários e reafirmou o compromisso de lutar por mais reconhecimento para os profissionais da educação.