O titular do Ministério da Educação (MEC), Camilo Santana, participou nesta quinta-feira (19), junto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da primeira reunião com reitores de universidades federais e dos institutos federais de educação, no Palácio do Planalto. O principal objetivo do encontro é oferecer um ensino de qualidade, para atender às demandas do mundo do trabalho e da sociedade.

Durante o evento Camilo falou sobre os principais desafios do MEC                 Foto: Divulgação

“Os reitores das nossas universidades e institutos federais voltaram a ser recebidos não apenas no Ministério da Educação, mas também pelo presidente da República. Fizemos um encontro em que ouvimos nossas instituições e reafirmamos o compromisso e o apoio total a elas e à autonomia que possuem. Juntos faremos uma educação mais forte. Como diz o presidente Lula, Educação não é gasto, é investimento”, explicou o ministro.

Ele destacou, ainda, que o MEC voltará a dialogar com todos os atores do setor, retomará a valorização e o respeito pelo ensino superior em todo o País. E que os principais desafios da Pasta são aumentar o número de vagas, reduzir a evasão escolar, retomar as obras paralisadas e garantir aumento para as bolsas de estudo. “Inclusive, o reajuste das bolsas do Capes já foi autorizado pelo presidente Lula e deve ser anunciado até o final deste mês”, salientou Camilo.

Diálogo aberto

Cláudio da Rocha e Camilo Santana falaram sobre o potencial dos institutos federais

Outra prova de que o principal foco da nova gestão do MEC é manter um diálogo permanente, franco e transparente com todos os envolvidos com a área educacional do Brasil, é que ontem à noite o ministro esteve com o presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Cláudio Alex da Rocha, e sua equipe.

Na pauta central, o desenvolvimento de um trabalho em conjunto pelo setor educacional brasileiro. “Debatemos sobre o potencial dos institutos federais para fortalecimento dos programas de formação de professores em prol da melhoria da qualidade do ensino. Teremos um diálogo aberto entre o MEC e a instituição daqui em diante”, completou Camilo Santana.