PANDEMIA
Camilo Santana pede alinhamento de ações entre o Governo e as prefeituras
Por Marcelo - Em 08/04/2020 às 8:09 PM
O governador Camilo Santana participou de uma reunião virtual com mais de 130 prefeitos cearenses, na tarde desta quarta-feira (8), destacando a importância do alinhamento entre Estado e municípios nas ações de enfrentamento ao coronavírus. O encontro contou ainda com a participação do presidente da Assembleia Legislativa, José Sarto, e do secretário da Saúde, Dr. Cabeto.
“Reforcei com os prefeitos a importância de estarmos cada vez mais juntos nas ações neste momento. O Estado continuará sendo parceiro dos municípios para que a gente possa fazer essa travessia da melhor forma possível, minimizando os efeitos para a população”, disse.
O governador citou que três eixos principais – Saúde, Social e Econômico – estão sendo tratados como prioritários pelas equipes do Governo do Ceará para mitigar os efeitos da pandemia à população mais vulnerável.
Lembrou que novos leitos de UTI estão sendo disponibilizados nos hospitais regionais; falou sobre as medidas na área social (benefícios nas contas de energia e água e compra de 200 mil botijões de gás), além da antecipação do Cartão Mais Infância; medidas econômicas como a isenção de impostos para micro e pequenas empresas por 90 dias, dentre outras.
“Todos nós vamos enfrentar um problema muito sério que é o de recursos, orçamentos e receitas. Tenho conversado com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, para que a gente tenha mecanismos que deem garantias para que municípios e estados possam manter as ações essenciais à população”, afirmou Camilo Santana, enfatizando a recomposição do FPM.
Os prefeitos de Fortaleza, Roberto Cláudio, e de Sobral, Ivo Gomes, demonstraram preocupação com a chegada da Semana Santa (dias 10, 11 e 12) e possíveis deslocamentos entre os municípios no feriado.
“É muito importante uma orientação nossa para evitarmos as viagens. Vou fazer isso aqui em Fortaleza, porque aqui é onde há a maior incidência (de casos) e há uma possibilidade real de casos assintomáticos irem ao interior e contaminarem as pessoas”, ressaltou Roberto Cláudio.