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Capitão Wagner acredita que a direita vai ter representante no 2º turno mesmo com três candidaturas
Por Redação IN Poder - Em 07/12/2023 às 7:46 PM
Pré-candidato à Prefeitura de Fortaleza, o presidente do União Brasil no Ceará, Capitão Wagner, considera improvável que uma candidatura da direita fique fora de um eventual segundo turno nas eleições municipais de 2024. Há dez meses do pleito, pela primeira vez, três campanhas competitivas do campo político de direita se posicionam com desejo de conquistar o Paço Municipal, destronando o grupo que governa a Capital desde 2012.
É certo que Wagner tem maior apelo nas urnas do que os dois concorrentes – que já foram aliados – o deputado federal André Fernandes (PL) e o senador Eduardo Girão (Novo). Mas o cenário atual aponta que a preferência do fortalezense deve ficar dividida, caso os três estejam em palanques separados.
Em entrevista exclusiva ao IN Poder nesta quinta-feira, 7, o atual secretário da Saúde de Maracanaú ressaltou que até o eleitor ir às urnas em 6 de outubro, “muita coisa pode acontecer até lá”, e evitou fazer análises prévias sobre o cenário de 2024. “O que a gente tem tentado é manter o diálogo com todo mundo que quer conversar, debater a cidade, construir um plano de governo. A gente tem feito isso e está aberto a isso”, iniciou. “E costurando devagarinho para ver se a gente consegue ampliar a aliança no primeiro turno”, completou.
Caso não seja possível adicionar o PL e o Novo em seu palanque inicialmente, o ex-deputado federal garante que vai tentar articular aliança para o segundo turno, o que certamente ocorrerá, independentemente de quem seja o representante.
Sobre o risco de as três candidaturas dividirem os votos e sequer irem para o 2º turno, Wagner pondera que ter várias campanhas do mesmo campo político não necessariamente acarreta em divisão. “Lógico que risco sempre há. Mas eu acho que o campo de centro direita deve ter alguém no segundo turno. Esse voto não migra pro campo de esquerda, o eleitor não muda de lado tão facilmente”, considerou.
“A gente encarna o papel de oposição no Ceará há muito tempo. Não tem como perder essa empatia, esse capital eleitoral que foi construído em mais de 12 anos”, finalizou.