pós-eleição de 2024

Capitão Wagner destaca desafio da oposição no Ceará e defende liderança compartilhada para 2026

Por Redação IN Poder - Em 08/11/2024 às 3:59 PM

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Foto: Reprodução

Em meio ao cenário político no Ceará pós-eleição de 2024, o presidente estadual do União Brasil, Capitão Wagner, pontuou a necessidade de uma estratégia de liderança “horizontal” entre as forças de oposição para enfrentar o bloco governista em 2026. Ele ressaltou que o grupo oposicionista, formado por lideranças como ele e o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), precisa de unidade para compor uma chapa forte para as próximas eleições.

A aliança entre Wagner e RC, consolidada no apoio a André Fernandes (PL) no segundo turno contra Evandro Leitão (PT), trouxe à tona a diversidade de lideranças e suas experiências distintas. Para Wagner, a união de forças exige que as decisões sejam compartilhadas, evitando a hierarquia tradicional observada no grupo governista.

“Hoje, o Camilo [Santana] é uma liderança estabelecida pela trajetória nos cargos que ocupou, mas, na oposição, onde não temos o mesmo acesso às estruturas de poder, precisamos de um comando mais horizontal para contemplar todos os grupos”, explicou.

Capitão também argumentou que cada liderança da oposição tem um papel relevante a desempenhar: Roberto Cláudio, pela experiência administrativa em Fortaleza; ele próprio, pelo tempo de atuação na oposição; e André Fernandes, que demonstrou força eleitoral recente. A proposta de uma liderança compartilhada busca fortalecer a base oposicionista para montar uma chapa ampla, com nomes competitivos para governador, vice-governador, senadores e parlamentares, essencial para reduzir as vantagens do PT, que atualmente domina as esferas municipal, estadual e federal.

Wagner reiterou ainda que o União Brasil seguirá na oposição ao Governo do Ceará, mesmo com alianças pontuais com o PT em municípios como Maracanaú e Pacatuba. Ele também colocou seu nome à disposição para uma possível candidatura em 2026, dado que, pela idade, lideranças jovens como André Fernandes e Carmelo Neto ainda não estarão aptas a concorrer a cargos majoritários no próximo pleito. Para Wagner, consolidar uma oposição unida e articulada é fundamental para equilibrar as forças políticas no estado. As declarações foram dadas em entrevista ao jornal Diário do Nordeste.

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