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Pré-candidato à Prefeitura de Fortaleza em 2024, o presidente do União Brasil no Ceará e secretário da Saúde de Maracanaú, Capitão Wagner, falou sobre a relação institucional atual entre o Governo do Estado e a gestão municipal, abalada novamente após embate sobre a questão da obra de reestruturação da Ponte dos Ingleses, na Praia de Iracema.

O ex-deputado federal já defendeu – e permanece defendendo – que o governador do Estado e o prefeito da Capital estejam em grupos políticos diferentes, opositores, fato que poderia acarretar em melhorias para a população.

Isto porque um mandatário não iria querer ficar atrás do outro em ações propositivas para suas gestões, semelhante ao período em que Juraci Magalhães era o chefe do executivo municipal e Ciro Gomes estava no posto máximo do Estado. “Só que agora a competição está invertida, eles estão competindo só no apontar de dedos”, avalia Wagner, ao analisar o cenário atual onde Elmano de Freitas (PT) e José Sarto (PDT) trocam acusações e são opositores.

“Nesse caso específico, gera desgaste e gera um problema com a população. Se eles tivessem maturidade para parar com esse bate-boca e cada um fazer sua parte, aí era uma competição saudável, mas essa competição específica não está sendo saudável”, considera.

E se caso consiga obter sucesso em sua empreitada rumo o Paço Municipal em 2024, na sua terceira tentativa, Capitão garante que vai fugir desse debate que se constata atualmente, mostrando sua competência enquanto gestor, mas sem deixar de lado a relação institucional.

“Vou trabalhar para mostrar que eu tenho uma equipe melhor do que a do Governo do Estado. Eu acho que isso é que é saudável para a população. não isso que estamos vendo atualmente, que não tem nada de saudável. Mesmo enquanto adversário político, a parceria institucional ela tem que exigir.”, pontuou.