PROGRAMA SERTÃO VIVO
Ceará fecha contrato de R$ 250 milhões com o BNDES para a agricultura familiar
Por Marcelo - Em 21/08/2024 às 5:15 PM
Para confirmar seu protagonismo, o Ceará é o primeiro estado do Brasil a assinar um contrato no valor de R$ 250 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para financiar projetos do Programa Sertão Vivo. Esses recursos vão beneficiar mais de 63 mil famílias e a produção rural em 72 municípios com alta vulnerabilidade social, climática, hídrica ou alimentar. O documento foi assinado nesta quarta-feira (21), na sede do BNDES, no Rio de Janeiro
“Agradeço ao BNDES, primeiro, pelo edital, ajudando os estados do Nordeste. Importante para os agricultores familiares dos estados nordestinos, para que possamos desenvolver práticas de convivência com o semiárido, aumentando a renda e as oportunidades para o nosso povo. Agradeço ao governo do presidente Lula que, mais uma vez, tem um olhar muito carinhoso pelo Nordeste”, destaca o governador Elmano de Freitas.
O Sertão Vivo será implementado pelo Governo do Ceará, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), em parceria com o BNDES e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA). A Ematerce, secretarias municipais de Agricultura, universidades, movimentos e organizações sociais, também estarão diretamente envolvidos na sua execução. A iniciativa foi apresentada em maio deste ano, em Fortaleza, durante reunião governamental que contou com a presença do presidente do BNDES, Aloízio Mercadante.
A diretora socioambiental do BNDES, Tereza Campello, ressaltou a importância da parceria para fazer com que as ações do Sertão Vivo cheguem às famílias e o programa seja uma referência. “Assinamos o contrato do Sertão Vivo com o Ceará, primeiro estado a aprovar os projetos no BNDES, e o primeiro do Nordeste a assinar o contrato de R$ 250 milhões, chegando a 200 mil pessoas na área rural cearense. O Sertão Vivo vai ser referência também para o mundo, gerando resiliência climática, aumentando a produção de alimentos, enfrentando a pobreza e a crise climática”, ressalta.