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Pelo quarto mês consecutivo, o Ceará ocupa a segunda posição no ranking da produção industrial brasileira, conforme a Pesquisa Industrial Mensal do IBGE. No acumulado de janeiro a outubro de 2024, o estado registrou alta de 8,6%, e no período de 12 meses, o crescimento foi de 7,7%. Em ambos os indicadores, o Ceará ficou atrás apenas do Rio Grande do Norte.

Os setores de maior destaque no desempenho cearense foram couro e calçados (23,5%), vestuário (24,5%), têxtil (25,8%) e produtos de metal (28,9%), evidenciando a diversificação da base produtiva. O governador Elmano de Freitas (PT) ressaltou que o estado apresenta avanços acima da média nacional e regional, apontando para um cenário promissor: “Esses números refletem as escolhas acertadas. Seguiremos nesse caminho de crescimento”.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Salmito Filho, atribuiu o resultado à união entre governo, setor produtivo e força de trabalho: “Com desempenhos que ultrapassam 20% em segmentos estratégicos, o Ceará mostra seu potencial competitivo e inovador”. Para Danilo Serpa, presidente da Adece, o estado destaca-se pela diversificação, ao contrário do líder do ranking, que concentra sua produção em refino e biocombustíveis.

Em 2024, o Conselho de Desenvolvimento Econômico do Ceará (Condec) já aprovou mais de R$ 3 bilhões em investimentos privados, impulsionados por incentivos fiscais do Fundo de Desenvolvimento Industrial (FDI). As medidas reforçam o compromisso de interiorizar o crescimento e ampliar a base econômica do estado, consolidando o Ceará como um dos polos industriais mais promissores do Brasil.