O Ceará manteve a trajetória de crescimento dos empregos formais pelo sétimo mês consecutivo, em agosto, e registrou um saldo positivo de 8.713 novos postos de trabalho. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência, e são provenientes da relação entre o número de contratações com carteira assinada (50.815), que superou o de demissões (42.102).

Setor de serviços foi o maior gerador de postos de trabalho no Estado              Foto: Divulgação

Para o secretário Executivo de Trabalho e Empreendedorismo da Sedet, Kennedy Montenegro, “os dados do Caged registram números bastante positivos em relação à geração de oportunidades no Ceará. Com a criação de 8,7 mil empregos criados, o Estado ficou em terceiro lugar no Nordeste, atrás somente da Bahia e Pernambuco. Nesse contexto, é importante citar que os profissionais de ensino médio completo foi o preponderante nas contratações, assim como os jovens de 18 a 24 anos de idade”.

No acumulado do ano, o saldo entre contratações e desligamentos no mercado de trabalho cearense ficou positivo em 49.354 empregos, dado o maior número de contrações que de demissões. O resultado é o segundo melhor do Nordeste, atrás somente do saldo da Bahia (108.190).

No Ceará, o nível do emprego formal atingiu o total 1.241.059 empregos com carteira assinada, durante o período, e em termos setoriais, mesmo todos registrando saldos positivos, o resultado decorreu especialmente do maior volume de oportunidades de trabalho geradas nos serviços, com 3.005 empregos, seguido pela indústria (2.430), comércio (1.456) e agropecuária (1.287).

Para o diretor da Promoção do Trabalho e Empreendedorismo do IDT, Francisco Nascimento, “os números refletem esse momento da economia, considerando que o segundo semestre costuma ser de mais oportunidades. Nossa expectativa é que somente para temporários sejam 2,4 mil vagas de emprego nos próximos meses, ampliando em 9% o realizado no ano anterior”.