A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Trimestral, divulgada nesta terça-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que o mercado de trabalho cearense registrou uma taxa de desemprego de 7,8% no quarto trimestre de 2022. Tata-se da mais baixa já ocorrida no Ceará desde 2014, segundo a série histórica. O número também é o menor entre os estados do Nordeste no período, seguido do Maranhão (8,3%) e Alagoas (9,3%).

Nível de emprego no Ceará retoma os patamares pré-pandêmicos                    Foto: Divulgação

A população ocupada do Estado chegou a 3,7 milhões de pessoas, recuperando os patamares de 2019, antes do início da pandemia. O nível de ocupação (percentual de ocupados na população em idade de trabalhar), chegou a 48,8%. No comparativo com o mesmo período do ano anterior, a redução da taxa de desemprego no Ceará marcou 3,3 pontos percentuais (11,1% no último quadrimestre de 2021).

“Após o maior impacto da pandemia, especialmente em 2020, percebemos uma retomada constante e gradual da economia, que tem refletido no mercado de trabalho. Desde o terceiro trimestre de 2021 que a taxa de desemprego vem regredindo, alcançando o patamar de 7,8% no quarto trimestre de 2022, o que nos deixa muito felizes, pois representa mais oportunidades para os cearenses”, analisa o presidente do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Vladyson Viana, e, em breve, titular da Secretaria do Trabalho.

Outro número relevante da pesquisa é que o rendimento médio do trabalhador, no quarto trimestre de 2022, chegou a R$ 1.776,00. “A superação desse número representa uma meta para a nossa gestão. Temos o intuito de estabelecer estratégias para ampliar estes valores e garantir um melhor rendimento para os cearenses”, acrescenta Viana. (Com Ascom IDT)