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O senador Cid Gomes (PDT) reclamou da decisão da executiva nacional do PDT de intervir na instância estadual da sigla. Para ele, a atitude da alta cúpula não está amparada pelo estatuto do partido, além de ser “absolutamente equivocada”, visto que não há previsibilidade estatutária para que a executiva nacional tome para si o comando da legenda na esfera estadual ou municipal.

Em coletiva concedida na tarde desta segunda-feira, 3, em Brasília, horas após a reunião entre os representantes do PDT, Cid lembrou que o diretório do PDT possui mandato válido até 31 de dezembro deste ano, não podendo haver nenhuma mudança ou antecipação do fim.

“A interpretação de que isso pode significar substituir os poderes de um diretório é absolutamente equivocada, absolutamente equivocada, não existe previsão no estatuto para que a executiva nacional assuma os poderes do diretório de qualquer diretório estadual ou municipal”, iniciou.

“O nosso entendimento é de que nós, é que o diretório estadual do PDT do Ceará está em pleno vigor, ele tem até vigência até 31 de dezembro de 2023. Portanto, são mais seis meses de vigência e está mantida a convocação do diretório, coisa prevista no estatuto o estatuto”, concluiu o senador.

O parlamentar também ressaltou que a reunião do diretório do PDT, marcada para este sábado, 7, permanece e, segundo o que estava previsto, uma nova executiva do partido deve ser votada e anunciada posteriormente. Conforme o estatuto da sigla brizolista, os membros do diretório são os únicos que possuem mandato estabelecido, já os executivos podem ser modificados sem prazo prévio a ser cumprido.