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Ciro adere à “batalha dos bonés” que vem movimentando aliados de Lula e Bolsonaro

Por Marlyana Lima - Em 05/02/2025 às 4:32 PM

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Ciro Gomes publicou a imagem em suas redes sociais, mostrando que  também entrou na “batalha dos bonés” Foto: Reprodução/Instagram 

Donald Trump e seu icônico boné vermelho com a inscrição MAGA (Make America Great Again) deu o mote para uma “guerra” que vem quase literalmente “fazendo a cabeça” dos políticos brasileiros.

Em Brasília, as frases escritas em bonés começaram a fazer sucesso como estratégia de marketing do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A trend foi prontamente seguida pelos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).  Agora, quem entra na disputa é o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT).

Em publicação realizada nas suas redes sociais nesta quarta-feira, 5, Ciro Gomes surge com um boné onde se lê a frase: “Vão trabalhar, vagabundos”.

A batalha dos bonés, como vem sendo chamada nas redes sociais por militantes de esquerda e de direita, começou a ser travada na abertura do ano legislativo, na segunda-feira, 3. Com variações que vão desde uma simples frase de efeito a críticas cheias de ironia, os bonés carregam frases que representam posicionamentos políticos claros.

Aliados de Lula adotaram o boné de tom azul claro com a frase “O Brasil é dos brasileiros”. Já entre os parlamentares aliados de Bolsonaro, o acessório em tons de verde e amarelo estampa  “Comida barata novamente, Bolsonaro 2026”.

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos) não gostou da “disputa” e criticou a postura dos parlamentares, que utilizaram os primeiros dias do ano legislativo para mandar mensagens por meio dos bonés.

Nitidamente inspirada nos acessórios usados por apoiadores de Trump, nos Estados Unidos, a ideia ganhou força com o novo marqueteiro de Lula, Sidônio Pereira, que assumiu a Secretaria da Comunicação da Presidência (Secom) recentemente.

Nas redes sociais, o assunto vem ganhando força, gerando discussões acaloradas e despertando novas ideias para estampar bonés que já começam a ser comercializados em comércios populares de grandes cidades.

Líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), assume que mandou confeccionar as peças vistas no Congresso entre  parlamentares da oposição. E chegou a dar detalhes do quanto investiu na batalha. “Paguei do meu bolso: R$ 2.262 com Pix. Só não fui taxado porque o Nikolas me salvou”, ironizou, ao fazer referência ao deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), que viralizou a mensagem sobre uma suposta “taxação do pix”.

Agora é esperar os próximos rounds!

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