Foto: Portal IN

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) foi favorável a intervenção da Executiva Nacional do PDT no controle do partido no Ceará. Ele era um dos filiados que tinham direito a voto e ajudou a avalizar a empreitada. O pedetista participou da reunião ocorrida nesta segunda-feira, 3, na sede da sigla brizolista em Brasília, mas não compareceu presencialmente, tendo conferido seu voto de forma virtual.

A alta cúpula da legenda decidiu, por 7 votos a 0, que era hora de intervir e barrar a iniciativa de grande parte dos pedetistas que queriam alçar o senador Cid Gomes (PDT) ao posto de presidente estadual, em detrimento do atual mandatário, o deputado federal André Figueiredo (PDT).

A mensagem observada com o voto do FG é pouco surpreendente. Desde o pleito passado quando deputados mais ligados ao seu irmão Cid Gomes (PDT), e o próprio senador, optaram por apoiar Camilo Santana (PT) ao senado e Elmano de Freitas (PT) ao governo do Ceará, em detrimento do ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT).

Com a eleição ainda em andamento, Ciro chegou a dizer que sentia o ‘espinho da traição’ em suas costas. A expressão utilizada por ele na atualidade é outra, mas com a mesma conotação: ter sido deixado de lado pelo irmão.

E como resultado da falta de apoio, as candidaturas de Ciro, RC e Érika Amorim (PSD) – candidata ao senado – sucumbiram, com o ex-governador do Ceará terminando a eleição na quarta colocação, a pior de sua história. Roberto e Érika terminaram na terceira colocação após o somatório dos sufrágios ter sido terminado.