Dezembro Verde

Congresso Nacional recebe projeções contra o abandono de animais no Brasil

Por Redação IN Poder - Em 12/12/2024 às 12:09 PM

Novo Projeto

Foto: Reprodução

O Congresso Nacional foi palco de uma ação impactante nesta quarta-feira, 11, com projeções nas suas torres para conscientizar sobre o abandono de animais no Brasil. A iniciativa, liderada pelo deputado federal Célio Studart (PSD), integra a campanha Dezembro Verde, que busca alertar a população sobre os desafios enfrentados pelos animais em situação de rua.

As projeções destacaram imagens de animais resgatados em diferentes estados, incluindo os cães Rachel e Pipoca, encontrados nas ruas de Fortaleza. Os animais, atualmente em lares temporários, aguardam adoção após receberem tratamento veterinário. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 30 milhões de animais vivem nas ruas no Brasil, sendo que Fortaleza concentra cerca de 50 mil desses casos. “O abandono é uma prática cruel que expõe os animais à violência, doenças e superpopulação. Políticas públicas como castração e punições efetivas para quem abandona são urgentes”, afirmou Studart.

A ação também chamou atenção para o aumento de mais de 30% nos casos de abandono durante o período de festas de fim de ano e férias. “Abandonar um animal é um crime que pode levar a penas severas, incluindo prisão e multa. É essencial reforçar que a adoção é um compromisso vitalício, não uma decisão temporária”, ressaltou o parlamentar, que preside a Frente Parlamentar em Defesa dos Animais na Câmara.

O evento contou com a presença do vereador eleito de Fortaleza, Erich Douglas (PSD), conhecido por sua atuação no resgate de animais. “Essas projeções no Congresso simbolizam nossa luta por políticas públicas mais abrangentes. Vamos continuar trabalhando por essas vidas que merecem uma segunda chance”, declarou o vereador.

Atualmente, a legislação brasileira prevê pena de até cinco anos de prisão para abandono, agravada caso o animal morra em decorrência da prática. Projetos em tramitação na Câmara buscam endurecer as punições, propondo, por exemplo, a transformação do abandono em infração de trânsito e a proibição de contratações públicas para condenados por maus-tratos.

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