Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados

O deputado federal Danilo Forte (União Brasil) utilizou suas redes sociais para explicar o motivo pelo qual ele acredita que a Reforma Tributária não vai aumentar a cesta básica. A pauta é motivo de discordância por parte da oposição, que alega um possível aumento no valor final que o consumidor brasileiro vai pagar pelos insumos.

De acordo o parlamentar – que possui grande expertise na área econômica – apenas na compra de uma cesta básica, todo o esforço para que a Reforma fosse votada e aprovada valeria a pena. Para exemplificar sua tese, Danilo adquiriu uma cesta que possuía: açúcar, arroz, farinha, macarrão, feijão, café, óleo de soja, floco de milho, sal, colorau e doce de goiaba.

“Vejam vocês, uma cesta básica dessa custa R$ 57,99. Só de imposto aqui, nós estamos pagando R$ 18,24. Isso significa dizer que mais de 31%, 31,45%, da cesta básica é imposto. Essa cesta básica aqui, para quem está no Cadúnico, para quem está no Bolsa Família, não vai pagar nada”, iniciou.

“E para quem não está, vai reduzir de 31,45%, para 25%. Só aqui na cesta básica valeria a pena. E a diferença dos impostos para esses R$ 18, daria para comprar uma bandeja de ovos, um filé de frango. Para você, inclusive, melhorar a sua cesta básica. Só isso aqui já justificava. Imagine você nos demais (produtos)”, ressaltou Danilo.

Outro ponto citado pelo deputado foi uma proposta de sua autoria que visava diminuir a carga de impostos sobre combustíveis e telefonia. À época, a oposição criticava que a medida iria apenas reduzir a arrecadação de cada estado, sem grandes alterações na bomba. “(…) diziam que ninguém ia conseguir baixar e nós baixamos. Naquela época, a gasolina aqui no Ceará era mais de R$ 7, e baixamos para menos de R$ 5. A reforma tributária é boa para todo mundo. O supermercado vende mais, a fábrica vende mais. E todo mundo sai ganhando e foi por isso que eu votei”, ponderou.

“Então, meus amigos, aqui está a resposta. A reforma tributária vai servir para diminuir o imposto da cesta básica e, com a sobra, melhorá-la. É isso que nós votamos. É para dar ao consumidor, principalmente aos mais pobres, uma oportunidade de comer melhor”, concluiu.